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Coronavírus: Mobile World Congress pode ser cancelado devido a risco de contágio

Sony, Amazon, Facebook, Intel e Cisco já anunciaram que não vão participar na feira tecnológica de Barcelona.
  • Vista aérea da cidade de Barcelona
11 Fevereiro 2020, 17h09

A GSMA, organizadora do evento, anunciou que vai reunir na sexta-feira, dia 14 de fevereiro, para discutir o possível adiamento ou cancelamento do Mobile World Congress (MWC), que se realiza em Barcelona entre os dias 24 e 27 de fevereiro, depois de várias empresas já terem anunciado que não iram estar presentes devido ao riscos de contágio associados ao coronavírus, segundo apurou o jornal espanhol El País.

A reunião já estava marcada, mas depois da Vodafone e da Deutsche Telekom terem confirmado que estavam a considerar juntar-se à Sony, Amazon, Facebook, Intel e Cisco – que cancelaram a sua participação no MWC, a organizadora do maior evento de telecomunicações do mundo pondera agora cancelar ou adiar o evento por tempo indeterminado.

Segundo fontes citadas pelo El País, em cima da mesa de reuniões estará a possibilidade de remarcar o evento para o início da primavera, numa tentativa de minimizar o rombo económico provocado pelos cancelamentos das estadias em unidades hoteleiras, bem como a desmontagem de toda a infraestrutura que está a ser preparada há semanas.

O conselheiro delegado da Vodafone, Nick Read, e o seu homólogo da operadora alemã Deutsche Telekom, Timotheus Höttges, estão em contato com o presidente da Telefónica, José María Álvarez Pallete, e da Orange, Stéphane Richard, para informá-los da sua decisão caso pretendam cancelar a sua presença no evento. Uma vez que estas quatro empresas fazem parte das 25 que compõem o conselho da GSMA, a decisão de não estarem presentes no evento poderá ser fundamental para a decisão de cancelar ou adiar o MWC.

Até que seja tomada alguma decisão, os trabalhos continuam no local do evento, onde esta manhã os organizadores montaram um perímetro de segurança à volta do espaço onde está previsto decorrer o MWC.

São esperadas mais de 2.500 empresas num total de 100 mil participantes. O impacto económico para a cidade estima-se que seja de 492 milhões de euros, e emprega mais de 42 mil pessoas temporariamente.

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