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Coronavírus: Nova metodologia aumenta mortes para 1.360 e infetados para 60 mil

Assim, após um novo balanço, existem mais de 60 mil casos de infeção confirmados e mais de 1.360 mortes confirmadas. Nas últimas 24 horas, 254 novas mortes foram confirmadas e adicionadas à contagem, tendo este número registado o dobro do dia anterior. 
13 Fevereiro 2020, 18h58

O surto de coronavírus parecia estar a abrandar, mas uma nova contagem apontou para mais de 60 mil infetados pelo vírus que teve como epicentro a região de Hubei, na cidade de Wuhan. A imprensa internacional apontou que, após uma revisão, foram contabilizados 14 mil novos casos, esta quinta-feira, 13 de fevereiro.

Segundo as autoridades chinesas, este aumento pode estar relacionado com uma diferença forma de diagnóstico. Com poucos testes disponíveis, os profissionais de saúde estão a contar para as estatísticas apenas os casos que são confirmados após uma TAC aos pulmões.

Assim, após um novo balanço, existem mais de 60 mil casos de infeção confirmados e mais de 1.360 mortes confirmadas. Nas últimas 24 horas, 254 novas mortes foram confirmadas e adicionadas à contagem, tendo este número registado o dobro do dia anterior.

Antes desta subida, o maior número de mortes relacionadas com este coronavírus em 24 horas foi de 107. Esta quinta-feira,  foram registados 15.152 novos casos de infecção por toda a China, tendo sido mais de 13 mil com a nova forma de diagnóstico, quando no dia anterior tinham sido 2.015 casos.

Com o recurso às radiografias torácicas e a tomografias computadorizadas (TAC) para detectar novos casos, os pacientes que apresentem os sintomas do vírus podem receber tratamento mais rapidamente e aumentar as suas probabilidades de recuperação, adiantou a Comissão de Saúde de Hubei.

Após a subida do número de infetados, o Partido Comunista chinês substituiu detentores de cargos de topo no epicentro da epidemia por homens de confiança do Presidente. As demissões provocadas pelo coronavírus estendem-se também a dezenas de elementos de autoridades de saúde em todo o país, que também perderam os seus empregos por não terem conseguido conter a epidemia.

Além da China, já foram identificados casos em outros países, incluindo Alemanha, França, Itália, Espanha, Bélgica, Reino Unido, Finlândia e Suécia. Em Portugal, houve casos suspeitos mas nenhum confirmado. No Japão, foi registada a primeira morte esta quinta-feira.

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