As apostas desportivas ilegais, a manipulação das competições (ou match fixing), e a ligação entre o crime organizado e o desporto, são os principais impulsionadores da corrupção no mundo desportivo, num mercado avaliado em mais de 1,4 triliões de euros (ou biliões na denominação portuguesa), de acordo com os dados da United Nations Office for Drug and Crime (UNODC), referentes a 2021.
João Paulo Almeida, um perito independente em manipulação de competições desportivas, que já fez parte do Comité Olímpico de Portugal (COP) e que colabora também com o Comité Olímpico Internacional (COI) e com outras entidades, em entrevista ao Jornal Económico (JE), aborda a problemática do match fixing e o trabalho que tem sido feito na prevenção deste fenómeno.
O perito nesta área começa por salientar que o mercado de apostas já assume um maior peso, em termos de negócio, quando comparado com o mercado desportivo. “O volume do mercado de apostas é de três triliões de dólares. Estima-se que 1,7 triliões é apostado nos mercados não licenciados ou no mercado de apostas ilegal. O volume de negócios do mercado de apostas é três vezes maior do que o mercado de jogo de desporto. Estima-se que o volume de negócios mundial do desporto seja de um trilião de dólares”, acrescenta João Paulo Almeida.
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