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Cortes do BCE justificam emissão de dívida portuguesa a taxa mais baixa

Sobre as emissões de Bilhetes do Tesouro desta quarta-feira, Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, destaca que “agora a taxa foi mais baixa” ao fixar-se em 1,974% (em comparação com a emissão de março) sendo que “a procura superou a oferta em 1,90 vezes”.
16 Abril 2025, 12h32

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) colocou esta quarta-feira 1.250 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 11 meses à taxa média de 1,974%, inferior à verificada nos últimos dois leilões comparáveis.

Segundo a página do IGCP na agência Bloomberg, da dívida com vencimento em 20 de março de 2026 (11 meses) foram colocados 1.250 milhões de euros, o montante máximo indicativo, à taxa média de 1,974%. A procura atingiu 2.380 milhões de euros, 1,9 vezes o montante colocado.

Em 19 de março, o IGCP colocou 1.223 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 12 meses à taxa média de 2,227%.

Sobre as emissões de Bilhetes do Tesouro desta quarta-feira, Filipe Silva, Diretor de Investimentos do Banco Carregosa, destaca que “agora a taxa foi mais baixa” ao fixar-se em 1,974% sendo que “a procura superou a oferta em 1,90 vezes”.

“A descida das taxas reflete os cortes que o BCE tem vindo a efetuar nas taxas de juro, bem como as expectativas de que continue esse rumo ao longo do ano. A curva das taxas de juro mantém-se invertida nas maturidades de curto prazo, o que significa que, a partir de um ano, os prazos mais longos continuam a apresentar taxas mais elevadas. Apesar disso, as taxas de curto prazo têm vindo a descer, e essa tendência deverá continuar”, destacou o analista.

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