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Costa diz que novos passes são “mudança de paradigma” e que “oposição esteve distraída”

No dia em que entra em vigor os novos passes, o primeiro-ministro embarcou numa viagem desde a Ericeira até Setúbal. Em declarações aos jornalistas, António Costa realçou o facto de os novos passes metropolitanos fazerem uma “grande diferença na melhoria do rendimento das famílias”.
1 Abril 2019, 11h24

Esta segunda-feira, 1 de abril, entraram em vigor os novos passes de transporte Navegante e Andante, com um valor máximo de 40 euros.

António Costa embarcou numa viagem desde a Ericeira até Setúbal de transportes públicos, juntamente com o Presidente da Câmara de Mafra, Hélder Silva partilhando a jornada na rede social Twitter.

Em declarações aos jornalistas que acompanham a sua jornada, António Costa realçou o facto de os novos passes metropolitanos Navegante e Andante fazerem uma “grande diferença na melhoria do rendimento das famílias”, destacando, a título de exemplo, o facto de o passe para quem vive na Ericeira e se desloca para Lisboa ter sido, até aqui, de 170 euros. “É uma poupança de 130 euros”, apontou.

Confrontado com as críticas da oposição, que aponta esta medida como beneficiando apenas os dois grandes centros metropolitanos do país, António Costa ripostou com a acusação de “distração”.

“Ao contrário do que tem sido dito, isto não se aplica só a Lisboa e ao Porto”, enfatizou, explicando que esta discussão começou a ser feita em março do ano passado. “O Governo decidiu alargar o programa a todo o país e é isso que está previsto no Orçamento do Estado”, atirou Costa, elucidando ainda que “das 21 comunidades intermunicipais – fora de Lisboa e Porto – todas elas apresentaram programas de redução de tarifário e ou de aumento da oferta de transportes públicos. Destas, 15 entram hoje em vigor, uma entra a 15 de abril e as restantes cinco a 1 de maio”.

Já quanto à acusação de “eleitoralismo”, António Costa responde que acha ”estranho que se diga que é uma medida eleitoralista porque está a ser trabalhada desde março do ano passado. Quem a chama de eleitoralista foi quem estava distraído no ano passado e depois votou contra e agora está arrependido”, afirmou.

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