O território que se espraia de São Torpes, no concelho de Sines, até ao cabo de São Vicente, em Sagres, durante muito tempo foi considerado o fim do mundo conhecido. A última paragem antes de mares nunca antes navegados.
Esse território tem um nome institucional. Trata-se do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, que se estende por quatro concelhos: Sines e Odemira, no Alentejo, e Aljezur e Vila do Bispo, no Algarve. Ocupa uma área de 74.800 hectares ao longo de mais de 100 quilómetros de costa, e é um santuário de biodiversidade que urge proteger. Palavras bonitas mas que de nada servirão se as questões mais prementes que o ameaçam persistirem, como a agricultura intensiva, a poluição marinha e atmosférica com origem no complexo industrial de Sines, a pressão urbana e turística, e a falta de divulgação dos objetivos de área paisagem protegida, para mencionar apenas alguns dos desafios mais prementes.
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