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Cotação do trigo com maior queda semanal em 11 meses ao desvalorizar 2,5%

A corretora XTB acrescenta que esta quebra é resultado do sell-off registado na passada quinta-feira, tendo em conta a expetativa dos investidores de “melhorias nas colheitas” de trigo, o que poderá contribuir para uma “estabilização do déficit” no mercado.
Jason Reed/Reuters
7 Junho 2024, 14h06

O trigo teve a maior queda semanal em 11 meses, atingindo uma quebra de 2,5% no Chicago Board of Trade, salienta uma análise da corretora XTB.

A XTB acrescenta que esta quebra é resultado do sell-off registado na passada quinta-feira, tendo em conta a expetativa dos investidores de “melhorias nas colheitas”, o que poderá contribuir para uma “estabilização do déficit” no mercado.

“Além disso, o comentário do ministro ucraniano Vysotskiy surpreendeu os comerciantes de trigo, que esperavam colheitas mais baixas da Ucrânia”, explica a corretora.

“O trigo de inverno dos Estados Unidos da América (EUA) está 6% colhido, de acordo com dados dos EUA de segunda-feira. Está bem acima da média de cinco anos, enquanto o estado das culturas de trigo de inverno está num máximo de três anos”, acrescenta a XTB.

A análise da XTB salienta que a Ucrânia manteve a sua previsão de colheita de cereais, apesar do mau tempo em maio, baseando-se em declarações do ministro da Agricultura Vysotskiy. Contudo, a volatilidade em junho “pode ser ainda maior”, uma vez que serão divulgados os inquéritos sobre as colheitas do Mar Negro e de outras regiões, alertou a corretora.

“Desde os máximos históricos em maio, o trigo desvalorizou quase 20%. No entanto, o Relative Strength Index (RSI) está a dar sinais de oversold, o que poderá fazer com que o preço recupere a curto prazo”, perspetiva a XTB.

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