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Covid-19: Monumentos de Sintra sem visitas guiadas ou pagamentos em numerário

Quinta da Regaleira, Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, Palácio Nacional de Queluz e Palácio de Monserrate limitaram ainda a concentração de visitantes.
12 Março 2020, 11h19

Os seis monumentos de Sintra terão, a partir desta quinta-feira, um limite de visitantes e deixarão de realizar visitas guiadas e de receber pagamentos em numerário nas suas bilheteiras, lojas e cafetarias devido aos receios de propagação do novo coronavírus (Covid-19).

Estas são três das medidas implementadas pela autarquia, depois de o presidente da Câmara Municipal, Basílio Horta, os membros dos conselhos de administração da Parques de Sintra -Monte da Lua e da Fundação Cultursintra terem estado ontem reunidos nos Paços do Concelho para definir a estratégia que mitigue os riscos de infeção no município, seguindo as recomendações da Direção-Geral da Saúde.

Em causa estão alterações na “rotina” do Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, Palácio Nacional de Sintra, Palácio Nacional de Queluz, Palácio de Monserrate e Quinta da Regaleira. “Verifica-se em certas regiões do país uma evolução epidemiológica que aponta para um cenário de rápido crescimento”, lembra a gestora de bens culturais e naturais Parques de Sintra – Monte da Lua, que optou por implementar várias medidas que estarão em vigor “até instruções em contrário”.

O que mudou?

  • Fica só disponível pagamentos por cartões bancários e compra online
  • Suspende-se o serviço de aluguer de áudio-guias
  • Proíbe-se a realização de visitas guiadas nestes espaços organizadas ou acompanhadas por guias externos
  • Suspende-se a realização das atividades de cariz cultural ou outros, independentemente do número de participantes nestes espaços
  • Torna-se obrigatória a higienização das mãos dos visitantes que acederem aos espaços
  • Limita-se a concentração de visitantes (no caso da Regaleira 10 pessoas) no acesso a estes espaços e circulação no interior dos recintos, seja em espaços cobertos ou de exterior, reservando-se o direito de fazer cessar a permanência no interior destes espaços aos visitantes que não cumpram esta orientação.

“As reservas de visitas a estes espaços (livres ou guiadas) bem como ingressos em atividades culturais agendadas partir dessa data e já pagas serão objeto de devolução. Internamente, no âmbito das medidas de prevenção, os trabalhadores das bilheteiras, cafetarias e das lojas deverão reforçar o uso de luvas”, adianta a mesma empresa.

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