“O mundo deve garantir o acesso aos alimentos com a mesma força com que se moveu para garantir o acesso às vacinas”, disse o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, na abertura da pré-cimeira dos Sistemas Alimentares das Nações Unidas em Roma, segundo a “Reuters”.
“A crise de saúde (Covid-19) levou a uma crise alimentar”, sublinhou Draghi, citando dados que mostram que a desnutrição em todas as suas formas se tornou a principal causa de problemas de saúde e morte no mundo.
A primeira cimeira de Sistemas Alimentares da ONU acontecerá em setembro, com o objetivo de promover avanços nas metas de desenvolvimento sustentável do órgão para 2030.
De acordo com os últimos dados da ONU, o sistema alimentar mundial é responsável por um terço das emissões globais de gases de efeito estufa, tornando-se uma das principais causas das mudanças climáticas.
A 12 de julho as Nações Unidas divulgaram um relatório que dava conta de que o ano de 2020 ficou marcado pelo “agravamento dramático” da fome, com quase um décimo da população mundial a sofrer de subnutrição. O relatório aponta que “entre 720 milhões e 811 milhões de pessoas no mundo foram vítimas do flagelo da fome em 2020”.
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