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Covid-19. Portugal com 470 mortes e 15.987 casos confirmados

Nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados de infeções com o novo coronavírus subiu 3,3 %, para 266. A ministra da Saúde, Marta Temido, disse que “estamos num fase de planalto”, mas pediu “cautela” na interpretação dos dados porque são “preliminares”.
11 Abril 2020, 13h14

O número de casos confirmados de pessoas infetadas com a Covid-19 subiu 3,3% nas últimas 24 horas, de 15.472 para 15.987, revelou a ministra da Saúde, Marta Temido, este sábado, 11 de abril.

O número de vítimas mortais pelo novo coronavírus aumentou nas últimas 24 horas em 35, de 435 para 470. Já o O número de casos recuperados subiu de 233 para 266 nas últimas 24 horas.

A ministra da Saúde referiu que, no total, desde o dia de 1 janeiro, há 130.300 casos, dos quais 110.352 não estão confirmados e 3.961 estão a aguardar o resultado dos testes.

A taxa de letalidade situa-se nos 2,9%, sendo de 10,6% nas pessoas com mais de 70 anos, referiu Marta Temido.

Quanto ao estado dos pacientes confirmados com Covid-19, 88% de pessoas a receberem algum tipo de cuidado d0miciliário e 7,3% em internamento. Destes últimos, 1,4% estão nos cuidados intensivos.

“Aquilo que se mantém em termos de constatação geral é que estamos num fase de planalto. No entanto, estes resultados são ainda muito preliminares e devem ser interpretados com cautela”, salientou Marta Temido.

“Todos os nossos esforços devem continuar a ser no sentido de reduzir a transmissão. E, por isso, é muito importante a correcta transmissão das mensagens de saúde público”.

A ministra da Saúde pediu “a ajuda de todos” em vários aspectos. “O primeiro aspecto é o dos testes. Nas últimas horas suscitou-se a questão de o relatório de situação diária da Direção-Geral da Saúde referir um número de casos confirmados inferior ao número de casos de testes positivos dado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. Recordo que um caso confirmado poderá corresponder a mais do um teste positivo. Por exemplo, o critério de cura é aferido pela realização de dois testes e, se uma pessoa for testada várias vezes porque já não tem sintomas, mas demorar até ter os seus testes confirmados, estes testes contam”, explicou a Marta Temido.

Além disso, existem casos de confirmação interlaboratorial dos casos de dúvida, adiantou a ministra da Saúde. “Ainda hoje em caso de dúvida, há repetição de testes. Não devemos estranhar que haja um número de testes com resultado positivo superior ao número de casos confirmados”, salientou Marta Temido.

“Desde o dia 1 de março foram realizados 161.475 testes de diagnóstico para Covid-19, dos quais 17.893 foram positivos. Desde o início do mês foram feitos uma média de nove mil testes por dia”, disse a ministra da Saúde, sendo que o dia 8 deste mês foi aquele que se realizaram testes em número recorde até à data, com um total de 10.715.

O segundo tópico abordado por Marta Temido teve que ver com os boletins epidemiológicos regionais e locais. “Quero esclarecer inequivocamente que não há qualquer proibição de partilha de informação. Há um apelo claro que todas as entidades que integram o Ministério da Saúde se concentrem no envio de informação atempada e consistente para o nível nacional”, referiu Marta Temido.

“Boletins parcelares podem ser causadores de análises fragmentadas. Acresce, pela dimensão de alguns dados, a violação do segredo estatístico”, disse.

(atualizada às 13h33)

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