Numa altura em que a cúpula do Credit Suisse vive um período controverso, após a alegada espionagem a Iqbal Khan, antigo responsável pela gestão de fortunas do banco, que originou a morte de um consultor da instituição – o atual presidente executivo, Tidjane Thiam, deixa o cargo na sexta-feira -, o banco de origem suíça reportou esta quinta-feira, 13 de fevereiro, um lucro líquido de 3,19 mil milhões de euros, um valor que corresponde a um aumento de 69% face aos 1,8 mil milhões de euros arrecadados em 2018.
As receitas ajustadas antes de aplicadas taxas foi de 4,7 mil milhões de euros, traduzindo-se num avanço de 18% face ao ano de 2018. Já, quanto a resultados operacionais, os custos operacionais ajustados cresceram 3% 2019, para 15,9 milhões de euros.
Estes resultados são suportados pelas receitas globais antes de taxas que ascenderam aos 833,3 milhões de euros, um valor muito acima dos 155,5 milhões de euros em 2018.
Estes resultados representam também o fim de linha de Tidjane Thiam na liderança do banco com sede em Zurique, Suíça. Embora tenha o apoio do corpo acionistas, depois do polémico caso de espionagem a Iqbal Khan, Thiam vai sair para dar lugar a Thomas Gottstein.
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