Os atuais credores das duas concessionárias – o Strategic Value Partners (SVP Global); o Deutsche Bank; o JP Morgan; o fundo Cross Ocean e o BEI (Banco Europeu de Investimento) – querem forçar a Brisa a pagar a dívida das concessionárias que compraram à banca com um desconto de 79,5%, apurou o Jornal Económico. Mas a Brisa não concorda com os valores pedidos pelos fundos na última proposta enviada pelos credores, em outubro, e que tinha implícita uma valorização de cerca de 100% face ao valor investido na compra dos créditos.
Segundo as nossas fontes, os credores, que se vêem privados de receber a totalidade dos juros e capital em dívida desde que a adquiram aos bancos, querem receber já 325 milhões pela dívida da Brisal (que em termos nominais é de 592 milhões) e 400 milhões pela dívida da AEDL (Autoestradas do Douro Litoral) que é, em termos nominais, de 1.010 milhões. Ora, a Brisa considera que esta proposta é inviável, dado o valor atual das concessionárias, pelo que tem estado em negociações para chegar a uma solução que “seja razoável” para ambas as partes. Em declarações ao Jornal Económico, fonte oficial da Brisa diz que a empresa “continua ativa na busca de uma solução equilibrada de longo prazo e está aberta ao diálogo”.
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