O INE divulgou hoje os dados do Produto Interno Bruto (PIB) relativos ao terceiro trimestre deste ano. O crescimento trimestral fixou-se em 0,8%, superior ao do trimestre anterior (0,30%), enquanto que face ao mesmo trimestre do ano passado, a expansão económica alcançou 1,6%.
De acordo com os analistas contactados pela Lusa, a expetativa era de que o Produto Interno Bruto (PIB) tivesse crescido, no terceiro trimestre, 0,3% em cadeia e 1,1% em termos homólogos, sobretudo devido a uma quebra na procura interna.
O crescimento mais intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais expressiva das Exportações de Bens e Serviços em comparação com a das Importações de Bens e Serviços. A aceleração das exportações foi comum às componentes de bens e de serviços.
O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB também aumentou no 3º trimestre, em resultado da aceleração do consumo privado devido ao comportamento da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a componente de bens duradouros desacelerou.
Segundo o INE, “esta estimativa rápida incorpora revisões na informação de base utilizada, nomeadamente decorrentes da utilização dos dados mais recentes do comércio internacional de bens, com revisões em termos nominais e ao nível dos deflatores para o 2º trimestre de 2016. Este novo conjunto de informação não implicou revisões nas taxas de variação homóloga e em cadeia do PIB.”
Entre abril e maio a economia portuguesa tinha crescido 0,9% em termos homólogos e 0,3% em cadeia.
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