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Criação de empresas desce 2,1% até julho. Número de insolvências aumentou 13%

O sector da construção registou o maior número de criação de novas empresas (3.900) nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 8,6% face ao período homólogo (+310 constituições). Em sentido inverso, o segmento do alojamento de curta duração caiu 24% (-146 constituições de empresas).
7 Agosto 2024, 11h56

A criação de novas empresas registou uma descida de 2,1% (-687 constituições), para 31.577 empresas até 31 de julho, face ao mesmo período do ano passado, segundo os dados revelados pelo barómetro da Informa D&B esta quarta-feira.

O sector da construção registou o maior número de criação de novas empresas (3.900) nos primeiros sete meses do ano, um crescimento de 8,6% face ao período homólogo (+310 constituições), seguindo-se os serviços gerais (4.690 constituições) o que correspondeu a um crescimento de 3,1% (+139 constituições), impulsionado pelo aumento do número de novas empresas de serviços de saúde, desporto e bem-estar, enquanto no sector das tecnologias da informação e comunicação, o crescimento foi de 5,5% (+104 constituições).

Em sentido inverso os transportes registaram uma queda de 25% (-970 constituições de empresas), seguindo-se o sector do alojamento e restauração com uma descida de 4,5% (-145 constituições de empresas), destacando-se o segmento do alojamento de curta duração que caiu 24% (-146 constituições de empresas), tendo o sector grossista recuado 9,1% (-129 constituições de empresas).

No período em análise foram encerradas 7.029 empresas, o que significou uma descida de 7,6% face ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, registaram-se 14.783 encerramentos de empresas, com uma descida mais ligeira de 2,0% (-309 encerramentos de empresas), face aos 12 meses anteriores.

Entre os sectores que mais encerramentos verificaram destacam-se o retalho (-5,4%; -121 encerramentos de empresas), e as indústrias (-8,0%; -99 encerramentos de empresas). Já no lado das subidas nota para o sector dos transportes (+19%; +130 encerramentos de empresas), que atingiu os 829 encerramentos de empresas.

Por último declararam insolvência 1.257 empresas, num aumento de 13% (+141 empresas com processos de insolvência) do que no mesmo período do ano passado.

O sector que teve a subida mais expressiva foi as indústrias (+61%; +138 empresas com processos de insolvência), em particular as indústrias de têxtil e moda, cujo as empresas com processos de insolvência mais que duplicou face ao período homólogo (+108%; +113 empresas com processos de insolvência, respetivamente).

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