Apesar de A Última Noite em Milão ser o primeiro filme que roda em Itália, e apenas a sua terceira longa-metragem, o ator e realizador Andrea Di Stefano, que também a escreveu, mostra-se um digno herdeiro de Fernando Di Leo, da garra visual ao sentido da ação, acrescentando-lhes segurança narrativa, sofisticação cinematográfica (ver o elegante plano aéreo inicial sobre a cidade) e sabor contemporâneo (a máfia chinesa instalada em Milão está a comer as papas na cabeça à italiana).
Franco Amore (Pierfrancesco Favino) é tenente da polícia de Milão há 35 anos e tem uma folha de serviços irrepreensível. Para ganhar algum dinheiro por fora, Franco costuma acompanhar, nas suas rondas, Cosimo, primo da sua mulher, que vende jóias e relógios de luxo a futebolistas, e tem aspirações a ser joalheiro, servindo-lhe de guarda-costas informalmente. Pouco tempo antes de entrar na reforma, Franco acode a um telefonema de Cosimo, que lhe pede ajuda porque um grande e idoso empresário chinês, Bao Zhang, teve um colapso no seu apartamento, quando estavam acompanhados por prostitutas.
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