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Criptomoedas já atraíram 1,1 milhões de portugueses desde 2019

Estados Unidos registaram um “aumento impressionante” de mais de 38 milhões de titulares, enquanto o Paquistão e a Turquia acrescentaram 30 milhões e 24 milhões de novos titulares, respetivamente.
Criptomoedas
11 Fevereiro 2025, 09h24

As criptomoedas estão a gerar um interesse crescente por parte dos investidores nacionais com 1,1 milhões de portugueses a aderirem a estes ativos, de acordo com estudo apresentado pela plataforma “HelloSafe”. Estimam os autores do estudo que o investimento em criptomoedas tenha crescido 122% entre 2019 e 2024: de 6% em 2019 para 20% no ano passado.

Destaca a “HelloSafe” que Portugal cresceu mais no número de investimento em criptomoedas do que países como Itália (+118%), Reino Unido (+118%), Países Baixos (+60%), Espanha (+50%) e Brasil (+33%). Por outro lado, Alemanha (+225%), Suécia (+200%), Finlândia (+125%) e França (+125%) registaram um crescimento mais acentuado na aposta neste tipo de ativos.

Neste estudo, é possível concluir que existiu um aumento do número de detentores de criptomoedas entre 2019 e 2024, com uma variação muito substancial em continentes como Ásia, África e América do Norte.

“Entre os maiores aumentos, destaca-se a Índia, com uma diferença bruta de mais de 200 milhões de detentores, passando de 109 milhões em 2019 para 314 milhões em 2024, seguida de perto pela Indonésia, que viu o seu número de detentores aumentar em 56 milhões. Em África, a Nigéria também registou um forte crescimento, com um aumento de 48 milhões de titulares, elevando o total para mais de 104 milhões”, sublinha a “HelloSafe”.

Nota esta plataforma que os Estados Unidos registaram um “aumento impressionante” de mais de 38 milhões de titulares, enquanto o Paquistão e a Turquia acrescentaram 30 milhões e 24 milhões de novos titulares, respetivamente.

“Esta dinâmica está também presente em países como a Tailândia e o Brasil, onde os aumentos rondam os 14 milhões e os 13 milhões, respetivamente. Estes crescimentos atestam a crescente adoção de criptomoedas, facilitada por factores económicos locais, maior acessibilidade e esforços governamentais para promover estas tecnologias financeiras”, conclui a “HelloSafe”.

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