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CTT avança com programa de recompra de ações de 20 milhões

O programa vai ser implementado ao longo de 12 meses e tem como objetivo a recompra de um máximo de 7,65 milhões de ações, representativas de um valor nominal máximo de 3,825 milhões de euros, que corresponde a 5,3% do capital dos CTT.
João Bento, presidente executivo dos CTT
21 Junho 2023, 19h15

Os CTT – Correios de Portugal anunciaram ao mercado ter sido deliberada na reunião do Conselho de Administração a implementação de um programa de recompra de ações no valor de 20 milhões de euros, equivalente a 4,1% da capitalização bolsista da empresa liderada por João Bento.

O programa vai ser implementado ao longo de 12 meses e tem como objetivo a recompra de um máximo de 7,65 milhões de ações, representativas de um valor nominal máximo de 3,825 milhões de euros, que corresponde a 5,3% do capital dos CTT. O programa tem ainda como finalidade a redução de capital para extinção de ações próprias adquiridas ao longo do programa.

A redução de capital precisa da aprovação prévia da Assembleia Geral.

O Programa de Recompra durará até 25 de junho de 2024, tendo início em 26 de junho de 2023 e terminando em 25 de junho de 2024 (inclusive).

A política de remuneração dos acionistas “inclui uma componente de dividendo ordinário, a qual se pretende com maior recorrência, e uma componente de recompra de ações, a qual será mais casuística e aplicável consoante as condições do mercado”, referem os CTT.

“Com este anúncio os CTT reforçam o compromisso com a implementação de uma política de remuneração atrativa, constituindo uma fonte de rendimento adequada para os seus acionistas”, diz a empresa.

A 19 de maio, os CTT pagaram 0,125 euros por ação em dividendos relativos aos resultados de 2022.

Ao mesmo tempo, os CTT querem ter capacidade financeira para “manter flexibilidade estratégica para cumprir os desígnios de investimento no crescimento do negócio”. Os CTT querem ser uma referência na logística e e-commerce em Portugal e Espanha, mas também querem crescer os serviços financeiros, poupanças e seguros, e na rentabilização da sua rede de retalho, numa altura em que perderam a quase exclusividade da venda dos certificados de aforro que tinham até aqui.

O intermediário financeiro da operação de recompra de ações é o BPI.

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