A bolsa de Lisboa acompanhou o sentimento negativo que se sentiu entre as principais praças europeias na sessão desta quarta-feira.
O PSI recuou 0,21% até aos 7.479 pontos, castigado pela desvalorização das ações do CTT, na ordem de 3,02% até aos 7,38 euros. A Sonae perdeu 1,97% e ficou-se pelos 1,192 euros, ao passo que a Ibersol recuou 1,40% para 9,86 euros. Seguiu-se a Galp, ao contrair 1,06% até aos 15,44 euros.
Em sentido oposto, a EDP Renováveis ganhou 1,26% e os títulos alcançaram os 9,61 euros e o BCP perdeu 1,05% para 0,6746 euros.
Apesar dos bons sinais que chegam no plano internacional, com a aceleração da inflação nos EUA abaixo do previsto e um acordo entre EUA e China, as bolsas europeias terminaram maioritariamente o dia em terreno negativo.
Espanha liderou as perdas, ao cair 0,85%. Seguiram-se decréscimos de 0,36% em França, 0,32% na Alemanha e 0,08% e Itália, ao passo que o Reino Unido contrariou a tendência, ao subir 0,10%. O índice agregado Euro Stoxx 50 derrapou 0,37%.
No mercado de futuros, o barril de Brent avança 2,23% até aos 68,36 dólares, ao mesmo tempo que o crude se adianta 2,71% para 66,74 dólares por barril.
“As bolsas europeias perderam o entusiasmo matinal e a globalidade encerrou em baixa. Contrariam desta forma o ambiente de otimismo que se vive em Wall Street, sustentado pela revelação de que as pressões inflacionistas nos EUA estão mais controladas que o previsto e pelo sucesso num acordo comercial entre os EUA e a China”, salienta-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.
O acordo entre as duas partes “inclui o fornecimento imediato de terras raras a Pequim e acesso dos chineses a universidade americanas”, pode ler-se.
“O entendimento prevê ainda redução de tarifas e Donald Trump diz que vai trabalhar em estreita colaboração com Xi Jinping para abrir a China ao comércio americano”, apontam os analistas.
“No velho continente os setores de utilities e o da banca estiveram entre os poucos que ficaram à tona da água, com o BCP no top 10 do setor europeu. De resto, a subida mais expressiva da Bayer contrastou com a queda superior a 4% da Inditex em reação a contas”, acrescenta-se ainda.
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