O custo horário do trabalho na zona euro cresceu 5,3% entre 2022 e 2023, chegando a um valor médio de 35,6 euros depois de ter ficado em 34 euros em 2022. Todos os países do bloco experienciaram aumentos no indicador, dado um mercado de trabalho altamente rígido e a elevada inflação, com Portugal bem para o fim da lista.
Os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira apontam para diferenças significativas por sector e por país neste indicador, que é composto sobretudo pelos salários e contribuições associadas. Por país, o Luxemburgo lidera, com 53,9 euros por hora, seguido de Dinamarca e Bélgica, com 48,1 e 47,1 euros, respetivamente.
Em sentido inverso, Bulgária, Roménia e Hungria registam os valores mais baixos na UE, com 9,3, 11 e 12,8 euros, respetivamente, embora estes países não entrem na contabilidade da moeda única. Entre os países do euro, a Letónia regista o custo mais baixo, com 13,5, seguida de Malta e a recém-entrada Croácia, com 14,2 e 14,4, respetivamente.
Portugal regista um custo horário do trabalho de 17 euros em média, uma subida em relação aos 16,1 do ano anterior.
Por sector, a construção regista os custos mais baixos, com 31,9 euros, seguida dos serviços, com 34,8, e da indústria, com 38 euros. O sector não comercial excluindo a administração pública regista custos médios de 35,7 euros.
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