[weglot_switcher]

Dados da inflação animam fecho em Wall Street

“As perspectivas para os EUA e para a economia global continuam relativamente positivas e a maioria dos investidores não vê uma recessão à frente”, disse Michael Sheldon, diretor de investimentos do RDM Financial Group da HighTower à Reuters.
  • Brendan McDermid / Reuters
31 Agosto 2017, 21h20

O mercado norte-americano encerra em alta depois dos dados apresentados revelarem que a inflação nos EUA aumentou ao ritmo mais lento desde o final de 2015. As expectativas relativas a uma subida das taxas de juro pela Reserva Federal este ano aumentaram.

“As perspectivas para os EUA e para a economia global continuam relativamente positivas e a maioria dos investidores não vê uma recessão à frente”, disse Michael Sheldon, diretor de investimentos do RDM Financial Group da HighTower à Reuters.

“Dado esse cenário, é provável que os mercados de ações arrisquem mais nos próximos trimestres e as contraprestações provavelmente serão compradas pelos investidores”, acrescentou o direito de investimentos.

A animar a praça estiveram ainda as declarações de Steven Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, em que afirma que a administração actual, liderada pelo presidente Donald Trump, já tem um plano relativo à reforma tributária e que a mesma pode ainda ser executada até ao final do ano.

“Mesmo que os investidores não acreditem na sua palavra, esperam na mesma que ele [Donald Trump] faça tudo o que puder. Este é um mercado que ouviu muitas vezes a reforma tributária. Quer ver se a administração a pode entregar “, explicou o estrategista-chefe de mercado da Prudential Financial em Newark, Nova Jersey à Reuters.

O industrial Dow subiu 0,27% para 21.952,35 pontos, o financeiro S&P 500 ganhou 0,49% para 2.469,62 pontos e o tecnológico Nasdaq disparou quase 1% para os 6.428,66 pontos.

Os volumes de negociações foram baixos. Os investidores apresentam-se reticentes em relação à aquisição de títulos do Tesouro, com os yields perto dos níveis mais baixos desde novembro. O ouro valoriza com o aumentar de tensões na península coreana.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.