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Dados económicos e guerra comercial impulsionam Wall Street

Estes dados podem reforçar a ideia que a Reserva Federal vai manter a atitude paciente em relação ao rumo da política monetária dos Estados Unidos, embora o presidente, Donald Trump, tenha pedido ao banco central que tome medidas mais drásticas e que corte as taxas de juro por não haver inflação.
  • Brendan McDermid / Reuters
5 Abril 2019, 22h02

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque fecharam a última sessão da semana com ganhos, impulsionados pelos dados sobre a criação de emprego nos Estados Unidos em março.

O S&P 500 valorizou 0,46%, para 2.892,74 pontos; o tecnológico Nasdaq, que esteve em terrenos negativos durante a sessão, acabou com um ganho de 0,51%, para 7.578,84 pontos; e o industrial Dow Jones acumulou 0,15%, para 26.424.99 pontos.

Em março, segundo os dados divulgados esta sexta-feira, a economia norte-americana criou mais 182 mil postos de trabalho, acima das expectativas, que apontavam para a criação de 175 mil postos de trabalho. Quanto à média dos salários dos trabalhadores cuja remuneração é calculada à hora, recuou para 0,1%, o que compara com 0,4%, no ano anterior.

Estes dados podem reforçar a ideia que a Reserva Federal vai manter a atitude paciente em relação ao rumo da política monetária dos Estados Unidos, embora o presidente, Donald Trump, tenha pedido ao banco central que tome medidas mais drásticas e que corte as taxas de juro por não (quase) haver inflação.

O otimismo dos investidores em relação à guerra comercial entre os EUA e a China perdurou depois de Larry Kudlow, conselheiro económico de Trump, ter revelado que estará marcado para a próxima semana um encontro via vídeo-conferência.

 

Nas frente empresarial, a Lyft, concorrente da Uber, recuperou alguns ganhos depois de ter registado perdas fortes na semana de estreia em bolsa, após uma recomendação positiva da Citron Research, suportada no otimismo em torno do mercado de mobilidade urbana. A Lyft vale mais de 74 dólares, impulsionada por ganhos acima dos 3%.

A Boeing perdeu 0,99% após ter revelado um corte de quase 20% da produção dos modelos 737 Max a partir do meio deste mês de abril, numa altura em que a empresa tem tentado fazer um update ao software da aeronave.

Nas matérias-primas, o Brent, referência para o mercado europeu, ultrapassou a fasquia dos 70 dólares por barril. Em Londres, o petróleo do Mar do Norte, avança 1,44%, para 70,40 dólares. Do outro lado do Atlântico, o West Texas Intermediate sobe 1,88% para 63,27 dólares.

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