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“Dados pessoais podem ser um produto tóxico para quem incumpra com o RGPD”

Até 2020 vai entrar em vigor o Regulamento e-Privacy e o Código das Comunicações Eletrónicas, o que irá obrigar as empresas a novos ajustes e alterações.
4 Fevereiro 2019, 09h30

Todos os anos, a 28 de janeiro, a Comissão Europeia celebra o dia europeu da proteção de dados. Sobre como podemos salvaguardar a segurança de dados pessoais, Martim Bouza Serrano, coordenador da Data Protection Team da CCA Ontier,  explica ao Jornal Económico que “em primeiro lugar, é essencial saber que concretos dados armazenamos nas nossas organizações.

É importante deixar de recolher dados que são inúteis ou excessivos e garantir que os dados que não necessitamos são automaticamente apagados, pois ao reduzir o universo dos dados que guardamos, reduzimos automaticamente as consequências de uma eventual falha de segurança”. Para este advogado é ainda fundamental identificar se são recolhidos dados que se integrem nas categorias especiais e que por esse motivo mereçam um cuidado redobrado.

“Devemos também garantir que os dados só são acedidos por quem verdadeiramente necessita deles e que existe uma lógica de compartimentação da informação implementada, para evitar por exemplo, que dados pessoais ou sensíveis, sejam arquivados juntamente com outra informação a que qualquer pessoa pode aceder”, acrescenta. Isto é, devem existir políticas de privacidade internas que sejam do conhecimento dos colaboradores e formações regulares sobre estes temas para sensibilizar todos aqueles que diariamente tratam com dados pessoais.

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