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DBRS antecipa que banca aumente orçamento para tecnologia blockchain

O comércio internacional, os pagamentos transfronteiriços, a compensação e a liquidação, a originação e a classificação de empréstimos são áreas que a DBRS considera poderão vir a beneficiar mais da tecnologia.
Arnd Wiegmann/Reuters
8 Outubro 2018, 15h02

A DBRS considera que a blockchain é “promissora” para aumentar a eficiência e automatização das operações bancária, mas alerta que a tecnologia ainda não está suficientemente madura, o que representa um desafio para a sua potencial aplicação no setor da banca. “A DBRS espera que as instituições financeiras aumentem os gastos orçamentais com projetos relacionados com blockchain”, diz a agência num relatório publicado esta segunda-feira.

“A maioria das aplicações ainda está em fase inicial de desenvolvimento, fase de teste ou prova de conceito. Em muitos casos, as instituições financeiras e os bancos, especialmente os grandes, uniram forças em parcerias e consórcios para obter economias de escala, desenvolver soluções específicas para o setor e manter uma vantagem competitiva em relação a potenciais disruptores do mercado”, explica a agência.

O comércio internacionail, os pagamentos transfronteiriços, a compensação e a liquidação, a originação e a classificação de empréstimos são áreas que a DBRS considera poderão vir a beneficiar mais da aplicação da tecnologia blockchain.

Espera também benefícios na verificação de identidade, no processo de due diligence do cliente e no conhecimento do cliente (KYC), bem como nas atividades de auditoria e combate à lavagem de dinheiro (AML) e outras atividades de manutenção de registos, como votação.

“A inovação no setor bancário não é nova, mas muitas mudanças contribuíram para a ruptura do setor bancário ao longo do tempo, com as mudanças mais recentes a serem impulsionadas pela tecnologia. A evolução tecnológica muitas vezes apresenta oportunidades e riscos para implementadores e utilizadores. O impacto pode ser significativo para os bancos, a concorrência no mercado e a proteção do consumidor”, acrescenta a DBRS.

 

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