Michael Barr, o vice-presidente de supervisão da Reserva Federal, uma posição fundamental para a regulação do setor financeiro nos EUA, anunciou na noite desta segunda-feira que deixará o cargo para evitar um potencial conflito legal com o presidente eleito, Donald Trump.
Este alto responsável renunciará ao seu posto no dia 28 de fevereiro, uma decisão que surpreendeu o mercado, uma vez que muitos esperavam que tentasse cumprir o seu mandato até julho de 2026, conforme tinha sido anunciado anteriormente.
Vários especialistas preparavam-se para uma batalha legal, com Trump a tentar destituí-lo e Barr a recusar-se a sair, resultando numa disputa judicial.
Havia “o risco de que isso se tornasse uma grave distração para a Reserva Federal e a sua capacidade de servir o público era muito alto”, declarou Michael Barr à Reuters no dia de ontem para justificar a sua decisão.
“Não achei que valesse a pena correr esse risco”, acrescentou.
Esta terça-feira, a situação ganhou novos contornos com a possível sucessão no cargo. Segundo a Reuters, a candidata em questão pode ser Michelle Bowman, uma governadora da Fed conhecida pelas suas críticas às políticas de Barr, que visavam uma maior regulação do setor bancário.
A alternativa considerada para a sucessão é Christopher Waller, que já foi nomeado por Trump durante o seu primeiro mandato.
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