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Declarações do primeiro-ministro não “dão respostas concretas”, segundo a CGTP

Na passada quinta-feira o primeiro-ministro anunciou que os reformados vão receber um suplemento extraordinário, sendo que o sindicato afirma que este apoio, que entrará em vigor em outubro, não pode “servir de pretexto a um aumento das reformas aquém do necessário e possível”.
16 Agosto 2024, 16h22

A CGTP considera que as recentes declarações do primeiro-ministro não “dão respostas concretas” aos problemas dos portugueses.

Na passada quinta-feira o primeiro-ministro anunciou que os reformados vão receber um suplemento extraordinário, sendo que o sindicato afirma que este apoio, que entrará em vigor em outubro, não pode “servir de pretexto a um aumento das reformas aquém do necessário e possível”.

Em comunicado o sindicato refere que “o que valoriza o trabalho e os trabalhadores, são salários dignos e respeito pelas carreiras e profissões”. A CGTP salienta que são os salários dignos que farão com que os jovens fiquem em Portugal, e não a redução de impostos.

“O que garantirá condições e qualidade de vida aos reformados e pensionistas, é o aumento significativo das pensões e reformas para responder às necessidades”, afirma a CGTP.

“O brutal aumento do custo de vida, que afeta de forma mais significativa os que menos podem e menos têm, não permite que os salários e as pensões cheguem até ao fim do mês”, sublinha o sindicato.

Durante o seu discurso na Festa do Pontal, o primeiro-ministro abordou também o tema da saúde, referindo que a situação que se vive neste sector é melhor este ano do que no ano passado. No entanto, o sindicato relembra que o que responde aos problemas nos serviços públicos é a “sua capacitação e reforço, valorizando desde logo os trabalhadores que os asseguram, e não medidas pontuais ou cujos efeitos estão a largos anos de distância”.

Segundo a CGTP, “há dinheiro. É preciso uma outra distribuição da riqueza. É preciso uma outra política para mudar de rumo e que afirme ABRIL por um Portugal com futuro”.

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