O Jornal Económico está a comemorar oito anos de vida.
Por isso, pedimos um comentário a protagonistas das notícias pela ocasião, pelo caminho feito ou pelos desafios que o futuro nos reserva, em cada sector em particular ou, para todos, enquanto sociedade ou país.
Podemos lê-los ao longo da semana e, em permanência, em www.jornaleconomico.pt.
“O crescimento sustentado da economia é o nosso maior desafio! É fundamental que cresçamos acima ou, pelo menos, em linha com a média dos países da UE. Para isso, é crucial apostar numa política fiscal competitiva, pautada pela estabilidade. O JE, que saúdo pelo seu aniversário, desempenha um papel relevante nesta equação, pela informação que disponibiliza, e que ajuda os decisores a refletir sobre as melhores soluções a adotar”.
Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija
“O avanço implacável da IA promete revoluções inevitáveis, transversais às várias áreas e sectores de atividade. Entre os desafios que se apresentam, destaca-se o dever de manter o equilíbrio entre a inovação-eficiência e a sustentabilidade e segurança, que será crucial para moldar o futuro económico, exigindo uma reflexão profunda sobre como integrar as potencialidades da IA de forma responsável e benéfica para a sociedade. Parabéns ao JE pelo 8º aniversário”.
Francisco Espregueira Mendes, managing partner da Telles
“O desafio do desporto em Portugal em 2025 é o desafio de mobilização do país. O financiamento é um pilar e todos estamos de acordo que ao nível do reconhecimento social e a mobilização da população para ser mais ativa, estes são caminhos que temos de trilhar urgentemente. Queremos sensibilizar para a importância que isso tem para a nossa sociedade”.
Pedro Dias, secretário de Estado do Desporto
“Parabéns ao Jornal Económico por estes 8 anos de jornalismo em liberdade e pelo contributo essencial para o debate. O rigor e independência são vitais para a democracia e o desenvolvimento dos media. O futuro passa por preservar esse ADN e abraçar o desafio da inovação todos os dias, sempre com pensamento crítico”.
Martim Krupenski, managing partner da Morais Leitão
“Dificilmente encontro um desafio mais complicado do que a resposta à questão energética e às consequentes alterações climáticas. Para os demais desafios, temos tido sempre engenho e técnica para desenvolver respostas e alternativas – o que agudiza o problema central da energia. Neste momento, não produzimos a energia necessária para uma vida digna para mais de três mil milhões de pessoas. As respostas que temos criado para os diferentes desafios das nossas economias pressupõem sempre um consumo exponencial de energia – qualquer que seja a fonte dessa energia. Simultaneamente, as economias mais avançadas estão a legislar – e bem – pela imposição de princípios de ESG à atividade económica, abrangendo a totalidade das cadeias de valor, e obrigando as empresas a mudar fundamentalmente as suas operações. E aí reside o busílis do desafio: exigimos às empresas sustentabilidade ambiental para conter as alterações climáticas, que afetam de maneira desproporcional os países na base da cadeia de produção – sem que estes tenham sequer chegado aos benefícios mínimos da eletricidade regular, da alimentação diversificada ou das infraestruturas mais básicas”.
Miguel Farinha, country managing partner do EY Portuguese Cluster
“Parabéns ao JE pela dedicação à informação, à cidadania e à liberdade de expressão. Desempenha um papel importante na vida das empresas e a sociedade precisa de informação fidedigna. O desafio para o país é o crescimento e desenvolvimento robusto e sustentado da economia. Mantemos a ambição de Portugal estar entre os quinze países mais desenvolvidos da União Europeia”
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP
“Diria que uma das grandes questões económicas do futuro – e de um futuro que já não é nada distante – é a de como será financiado o custo da transição energética e da ambição que o mundo ocidental (pelo menos parte dele) tem em matéria de sustentabilidade. Chegámos a um ponto de desenvolvimento que obriga a que planeemos já para o futuro uma série de questões: o ambiente, a segurança alimentar, ligado à segurança alimentar, a gestão da escassez de recursos naturais como a água. A transição energética e o princípio de sustentabilidade da Terra é algo a que não nos podemos negar, sem dúvida nenhuma. Mas o mundo anda a diferentes velocidades económicas e o custo destas transições é elevadíssimo ou até incomportável para uma parte significativa dos países, que asseguram, de resto, grande parte da produção mundial. Terá de ser o bloco dos países mais desenvolvidos (e ricos) a assumir uma fatia importante destes custos e urge iniciar essa discussão, Bruno Ferreira, managing partner da PLMJ
“Neste oitavo aniversário do Jornal Económico, não podia deixar de dar os parabéns a um jornal que, todas as semanas, nos mantém informados de forma sóbria e pertinente. Trata-se de felicitar um projeto que tem sabido manter o rumo ao longo destes oito anos, apesar de todas as dificuldades no sector dos media. Manter o rumo e adotar uma postura sóbria são desafios que temos pela frente enquanto comunidade e para os quais temos de querer encontrar uma resposta diária. Parabéns ao Jornal Económico pelo seu percurso de sucesso”.
José Luís Arnaut, managing partner da CMS Portugal
“Aproxima-se um ciclo decisivo para o futebol português, com vários temas prioritários há muito identificados e que exigem uma estratégia comum entre todos os players e stakeholders desta indústria, desde a base ao topo da pirâmide. O maior dos nossos desafios, que nos fará superar todos os outros, é a União. Mais do que nunca, a grande Comunidade do Futebol tem de dar as mãos rumo ao futuro.”
Pedro Proença, presidente da Liga Portugal
“Felicito o JE pelos seus oito anos de vida! E a forma honesta como sempre tem perseguido as notícias, políticas e económicas, e o cuidado da análise nas suas várias perspetivas, o que só é possível com a excelente liderança que tem tido e uma equipa de jornalistas profissional e atenta, trazendo abordagens inovadoras e especializadas (como é o caso do JE Advisory!). Escolho como o desafio futuro para o nosso país um de dimensão humana: o da emigração da população jovem portuguesa – que este novo regime fiscal discriminatório não vai resolver – e o da imigração pouco especializada que a está a substituir”.
Rogério Fernandes Ferreira, advogado e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
“Parabéns ao JE pelos seus 8 anos. A FPF tem um projeto em marcha, o ‘Futebol 2030’, que inclui diversos programas que visam o desenvolvimento da modalidade. O projeto não se limita ao futebol, promove também prática desportiva desde as crianças do 1.º ciclo – A Hora dos SuperQuinas que já está implementada em mil escolas do País – aos mais velhos – através do incremento do Walking Football. Esta é uma vertente essencial para a saúde do País. Igualmente fundamental é a aposta contínua e crescente no futebol feminino e manter o foco na formação como pilar essencial da sustentabilidade dos clubes. O futebol profissional precisa de encontrar finalmente a determinação para construir uma proposta séria para a centralização dos direitos televisivos e ter coragem de alterar formatos, reduzir o número de clubes nas ligas e descobrir modelos atrativos para termos mais equilíbrio, sermos mais competitivos internacionalmente e captarmos mais adeptos”.
Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol
“O maior e mais imediato desafio da fileira vitivinícola portuguesa é conseguir aumentar o valor acrescentado nos mercados internacionais, para remunerar melhor e mais condignamente os viticultores, dessa forma assegurando que as vinhas são rentáveis, cada vez mais bem tratadas e produzem as melhores uvas. É uma conjugação virtuosa de fatores que colocará finalmente Portugal na rota do sucesso. Parabéns ao JE!”
Paulo Amorim, Presidente da Direção da ANCEVE
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