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Delegações sindicais da Madeira aprovam resolução para aumento de salários e proibição de despedimentos

As delegações sindicais conjuntas da região autónoma pede a reposição dos direitos dos trabalhadores que estão a ser desrespeitados, e alerta que a precariedade tem atirado para o desemprego os trabalhadores, e que o grande patronato procura instrumentalizar a situação que o país e a Madeira vivem para intensificar a exploração.
15 Setembro 2020, 09h58

As delegações sindicais conjuntas da Região Autónoma da Madeira aprovaram, por unanimidade, uma resolução que entre outras coisas reivindica o aumento de salários e a proibição de despedimentos. Estas estruturas sindicais alertam para a precariedade e pedem a reposição imediata dos direitos dos trabalhadores que foram desrespeitados.

A mesma resolução pede aumento de salários e pensões e subida do salário mínimo, o pagamento da totalidade da retribuição a todos os trabalhadores com cortes salariais, a proibição de despedimentos, a garantia do emprego e do combate à precariedade, a garantia da proteção de todos os desempregados.

Entre as restantes reivindicações estão: a reposição imediata dos direitos dos trabalhadores que no presente quadro foram desrespeitados, a garantia das condições de saúde, segurança e higiene no trabalho, a promoção da contratação coletiva, a revogação das normas gravosas da legislação laboral, a redução gradual do horário de trabalho para as 35 horas sem redução de salários, e o investimento nos serviços públicos e resposta aos problemas imediatos que se colocam na área da saúde.

A resolução inclui ainda a mobilização de toda a estrutura sindical para aprofundar a acção sindical e a intervenção nas empresas, defendendo o emprego com direitos e promover a luta em torno de reivindicações como o aumento de salários.

No mesmo documento as delegações sindicais alertam para o “intenso ataque” aos direitos dos trabalhadores que tem sido perpetuado pelo grande patronato, e que tem tido a conivência dos Governos do PS, PSD/CDS-PP, e que nesse sentido é preciso dar resposta que defendam os postos de trabalho.

A resolução sublinhou que a pandemia revelou fragilidades que resultam da política de direita e da submissão às imposições da União Europeia, de serviço ao grande capital. O documento alerta que a precariedade tem atirado para o desemprego os trabalhadores, e que o grande patronato procura instrumentalizar a situação que o país e a Madeira vivem para intensificar a exploração.

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