[weglot_switcher]

Deloitte: Governo ainda tem margem para descer preço dos combustíveis em até 22 cêntimos

O preço dos combustíveis está a subir nos mercados internacionais de junho passado, voltando a ser um fator determinante na formação (inflacionada) dos preços.
28 Setembro 2023, 11h34

No seu relatório preliminar sobre o Orçamento de Estado para 2024, a consultora Deloitte considera que o Governo ainda tem margem de manobra para diminuir os preços dos produtos petrolíferos. “O peso dos impostos no preço médio de venda dos combustíveis diminuiu nos últimos meses mas aumentou face ao início do ano”.

Observada a estrutura da formação de preços, a consultora diz que “o Governo ainda tem margem para baixar o ISP associado à gasolina em 0,219 euros/litro, e para baixar o ISP associado ao gasóleo em 0,113 euros/litro”.

Num contexto em que o preço dos combustíveis voltou a aproximar-se de máximos históricos – antes de uma ligeira descida nos últimos dias – a Deloitte recorda que os valores arrecadados pelo Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) no acumulado entre janeiro e julho deste ano foi ligeiramente inferior ao mesmo indicador do período homólogo do ano passado: um pouco mais de 1,6 mil milhões de euros, que comparam com os cerca de 1,8 mil milhões daquele período em 2022.

“O peso dos impostos no preço médio de venda dos combustíveis diminuiu nos últimos meses mas aumentou face ao início do ano”, refere ainda o relatório apresentado pela consultora.

Para todos os efeitos, tanto no caso da gasolina (simples) como do gasóleo, os preços a que aqueles produtos estão a chegar a Portugal (antes de impostos), estão a subir desde junho passado – tendo invertido o movimento, que era de queda, sentido nos primeiros cinco meses do ano.

Principalmente no que tem a ver com o gasóleo, esta inversão foi mais acentuada, depois de o preço da commoditie ter atingido mínimos do ano em maio passado. O preço da gasolina foi mais estável ao longo do ano – com o pico mínimo a ser atingido, como seria de esperar, também em maio deste ano.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.