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Depois de Rio, Ventura garante ter passado a “fascista de dimensão mais atlântica”

“Passei de ser um fascista imitador de Le Pen e Salvini para um fascista de dimensão mais atlântica”, defendeu André Ventura depois de o líder do PSD ter considerado que esta semana passou a “fascista de perfil atlântico”.
13 Novembro 2020, 18h13

Depois de Rui Rio ter considerado que esta semana foi “fascista de perfil atlântico”, o líder do partido Chega, André Ventura respondeu, esta sexta-feira e garantiu que passou a ser “um fascista de dimensão mais atlântica”.

“Passei de ser um fascista imitador de Le Pen e Salvini para um fascista de dimensão mais atlântica. As coisas estão definitivamente a mudar em Portugal”, escreveu André Ventura no Twitter.

Na publicação de Rui Rio, o líder do Partido Social Democrata (PSD) escreveu que “passou “de frouxo esquerdista, que até já concordou com o BE, [Bloco de Esquerda] passando por amigo do bloco central, esta semana estou fascista de perfil atlântico”. “É este o nível e a seriedade do debate político em Portugal. É este o problema de qualquer moderado que se situe verdadeiramente ao centro”, assegurou.

Esta causa estão os comentários que têm sido tecidos em relação ao acordo do PSD com o Chega nos Açores. Antes das publicações desta sexta-feira, já os lideres partidários tinham utilizado o Twitter para dar continuidade à discussão sobre a união à direita.

A 11 de novembro, Rui Rio questionou se “sobre o avanço do fascismo nos Açores, que temos hoje? Alguma novidade especial?”.

Ventura seguiu-lhe o exemplo e na mesma plataforma perguntou se “hoje não há mais nada sobre o crescimento do terrível monstro do fascismo nos Açores? Ou sobre como a direita portuguesa não cessa de cruzar linhas vermelhas? Desilusão!

Fora das redes sociais, a direção nacional do Chega anunciou na quinta-feira que vai processar António Costa por este ter apelidado o partido fundado e presidido por André Ventura de “extrema-direita xenófoba e racista”, quando comentava o acordo com o PSD nos Açores.

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