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Deputados voltam a prolongar por 15 dias a suspensão do prazo da Comissão de Inquérito ao Novo Banco

Desde o dia 15 de janeiro que a CPI ao Novo Banco se encontra suspensa. A suspensão dos trabalhos foi pedida para evitar o rápido esgotamento do tempo fixado para o funcionamento da comissão, que são 120 dias. Os deputados vão entretanto organizar o calendário das audições.
16 Fevereiro 2021, 19h42

Em reunião esta terça-feira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao Novo Banco, os deputados decidiram prolongar a suspensão do prazo de funcionamento por mais 15 dias, confirmou o Jornal Económico junto do deputado do PSD Fernando Negrão, que preside aos trabalhos.

Desde o dia 15 de janeiro que a comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco se encontra suspensa. A suspensão dos trabalhos foi pedida para evitar o rápido esgotamento do tempo fixado para o funcionamento da Comissão.

A CPI presidida pelo deputado Fernando Negrão deve funcionar pelo prazo mais curto que permita cumprir os seus objetivos, não ultrapassando os 120 dias, e tem quatro pontos no seu objeto.

Os quatro pontos abrangem o “período antecedente à resolução e relativo à constituição do NB [Novo Banco]”, o “período antecedente e relativo à alienação”, o “período após alienação” e ainda pretende “avaliar a atuação dos governos, BdP [Banco de Portugal], FdR [Fundo de Resolução] e Comissão de Acompanhamento no quadro da defesa do interesse público”.

No final do mês passado, o Parlamento havia decidido prolongar a suspensão até dia 17 de fevereiro. Agora, há nova suspensão dos prazos por mais duas semanas, projetando o retomar dos trabalhos para o início de março.

Segundo explicou ao Jornal Económico o presidente da CPI, já foram entregues todos os requerimentos de audições, e agora serão ordenados pelos deputados dos respetivos partidos em reuniões da comissão.

Portanto em março já deverá ser conhecido o calendário das audições que o presidente da CPI pretende que sejam presenciais. Mas tudo dependerá da evolução do confinamento.

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