[weglot_switcher]

Descobrir Nadir em chaves: Mergulhar na pintura e no Tâmega

Desde que a EN2 foi eleita “itinerário a visitar” em 2019, o eixo que liga Chaves a Faro passou a estar no radar de muitos portugueses
15 Agosto 2020, 16h00

Desde que a EN2 foi eleita “itinerário a visitar” em 2019, o eixo que liga Chaves a Faro passou a estar no radar de muitos portugueses. O Jack Kerouac que há em nós fala mais alto e leva-nos ao quilómetro zero, em pleno coração da cidade flaviense. Antes de o motor começar a bramir estrada fora, há coisas para fazer em Chaves. Se o óbvio é saborear um ou mais pasteis homónimos, visitar o Castelo e passear pelo pitoresco centro histórico, pois tudo fica perto e se faz bem a pé, o percurso ribeirinho que liga as Termas ao MACNA promete surpresas.

É fácil descobrir o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso (MACNA), na margem direita do rio Tâmega. Este espaço luminoso, com projeto do arquiteto Álvaro Siza, acolhe as várias facetas do homem que foi arquiteto por acidente. Ou como escreveu Nadir, “a vida é feita de acasos e por um acaso tornei-me arquiteto quando sempre pensei ser pintor”.

Nadir Afonso Rodrigues nasceu a 4 de dezembro de 1920, em Chaves. Estava destinado a chamar-se Orlando, mas um encontro ocasional do pai com um cigano alterou essa vontade. Este sugeriu o nome de “Nadir” e assim ficou. Aos quatro anos já “rabiscava” uns desenhos. Ainda em criança sonhava conhecer mundo, que lhe entrava em casa e na imaginação pelas histórias que contavam do seu avô materno, o major Augusto Rodrigues, que serviu como oficial em Lisboa, Mafra e Chaves, e participou em missões militares em Angola e Moçambique.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.