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Desemprego cai 1,2% em cadeia e interrompe em fevereiro sete meses consecutivos de subidas

Estes valores representam menos 4.045 pessoas em situação de desemprego em fevereiro face ao mês anterior, mas mais 15.363 pessoas em comparação com fevereiro de 2023.
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20 Março 2024, 10h53

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,2% em fevereiro face a janeiro, interrompendo uma série de sete meses consecutivos de aumentos, mas subiu 4,9% em termos homólogos, para 331.008, segundo o IEFP.

Estes valores representam menos 4.045 pessoas em situação de desemprego em fevereiro face ao mês anterior, mas mais 15.363 pessoas em comparação com fevereiro de 2023.

O número de desempregados inscritos estava a aumentar há sete meses consecutivos em cadeia e há oito meses em termos homólogos.

Numa nota enviada à Lusa, sobre os dados divulgados hoje pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indica que o crescimento homólogo do desemprego em fevereiro resulta do “aumento da população ativa”.

O número de desempregados inscritos “é o terceiro mais baixo no mês de fevereiro dos últimos 20 anos (apenas superior a 2020 e 2023)”, acrescenta o gabinete.

O desemprego de longa duração (pessoas inscritas há mais de um ano) atingiu o valor mais baixo desde que há registo, com uma diminuição de 2,3% (menos 2.765 pessoas) relativamente ao mês anterior e uma queda de 4,1% (menos 4.926 pessoas) em termos homólogos, representando 35% do desemprego registado (38,3% no mês homólogo de 2023).

Já o desemprego jovem registou um aumento, com mais 879 jovens face ao mês homólogo de 2023, refere o ministério.

“Estes são resultados muito positivos, que confirmam a estabilização do desemprego em valores mínimos deste século, mesmo com os desafios que enfrentámos a partir de 2020, com uma pandemia, uma guerra e a escalada da inflação” destaca a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

A governante assinala ainda que “Portugal está em máximos históricos de população empregada, crescimento que é também sustentado ao nível da valorização salarial, ou seja, mais e melhores empregos”.

De acordo com a nota, o emprego registado “mantém uma trajetória de crescimento sustentável desde abril de 2021”, tendo aumentado 2,8% em janeiro face ao período homólogo (+113.234 trabalhadores em relação a janeiro de 2023).

“No mesmo período, este aumento da população empregada foi acompanhado pelo crescimento de 7% na remuneração base média, com impacto no aumento de 10,6% nas contribuições sociais, em janeiro de 2024, face ao mês homólogo”, acrescenta o gabinete.

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