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Deslizamento de terra continua a fazer estragos em prédios de Lisboa

Apesar de o muro que causou o acidente ter caído durante a madrugada, o deslizamento de terras continua a afetar os prédios da Rua Damasceno Monteiro.
27 Fevereiro 2017, 13h18

A queda de um muro em Lisboa causou esta madrugada um ferido e estragos em vários prédios, mas o deslizamento de terras ainda não foi travado seis horas depois, segundo a agência “Lusa”. O incidente começou às 05h40 desta segunda-feira com o desmoronamento de parte de um muro no condomínio Vila da Graça, no bairro Estrela d’Oiro, em Lisboa.

O consequente deslizamento de terras provocou um ferido ligeiro e danos em quatro prédios da Rua Damasceno Monteiro. De acordo com informações confirmadas pelos Sapadores Bombeiros de Lisboa ao Jornal Económico, os números 104 a 110 da rua foram evacuados, deixando 27 pessoas temporariamente desalojadas.

“Tivemos um ferido ligeiro, mas foi assistido no local e não precisou de ser levado ao hospital”, explicou fonte dos Bombeiros. Quatro viaturas e cerca de 20 bombeiros deslocaram-se até ao local durante a manhã para avaliar os estragos, sendo que pelo menos dois prédios poderão ter sofrido danos estruturais. O trânsito esteve cortado, bem como a eletricidade, água e gás dos quatro prédios.

Os moradores tinham já alertado para o problema do muro, que teria rachas, segundo informações dados pela residente do condomínio Helena Santana, à “Lusa”. O vereador da Proteção Civil da Câmara de Lisboa, Carlos Castro, afirmou que o muro, cujo proprietário desconhece, terá de ser reconstruído.

“Terá que ser feita uma nova intervenção nesta área, mediante aquilo que é necessário para garantir segurança e para que as pessoas possam regressar”, disse. Sobre a razão para o desmoronamento do muro, Carlos Castro afirmou que “não vale a pena estar com especulações”, acrescentando que “o que importa é ter uma análise técnica concreta do que se passou”.

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