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Destinos turísticos europeus aumentam taxas para reforçar economia local

O portal de reservas Holidu realizou uma análise das cidades europeias com as taxas turísticas mais elevadas. Amesterdão lidera o ranking, cobrando 18,45 euros por estadia, o que representa 12,5% do valor total da reserva.
26 Junho 2025, 15h26

Com a retoma global do turismo após a pandemia, muitos destinos estão a introduzir ou aumentar significativamente as taxas turísticas. O objetivo é reforçar a economia local e mitigar os efeitos negativos do turismo.

No entanto, estas taxas, que podem parecer pequenas, acumulam-se rapidamente durante uma estadia prolongada, podendo resultar em custos adicionais de várias centenas de euros.

O portal de reservas Holidu realizou uma análise das cidades europeias com as taxas turísticas mais elevadas. Amesterdão lidera o ranking, cobrando 18,45 euros por estadia, o que representa 12,5% do valor total da reserva. Esta medida visa gerir o excesso de turismo e garantir que os visitantes contribuam para os serviços públicos.

A Grécia, com cidades como Atenas, Rodes e Salónica, ocupa o segundo lugar com uma taxa média de 8,17 euros. A taxa, conhecida como “taxa de resiliência climática”, varia conforme o tipo de alojamento e a época do ano.

Berlim, na Alemanha, implementará uma taxa de 7,38 euros a partir de 2025, enquanto Milão, em Itália, prevê um aumento para 6,44 euros. Roma e Florença também aplicam taxas variáveis, que dependem da classificação dos hotéis.

Em Portugal, 41 municípios já cobram taxa turística, com Lisboa e Cascais a liderar com quatro euros. O Porto segue com três euros, enquanto Vila Nova de Gaia cobra 2,5 euros. A maioria dos outros municípios tem taxas que variam entre um e dois euros.

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