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Detidos seis membros do Movimento Armilar Lusitano em operação da PJ

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) adianta ter desencadeado uma operação para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão (domiciliárias e não domiciliárias), que culminou na detenção de seis pessoas em flagrante delito. No âmbito da operação “Desarme 3D” foram apreendidos material explosivo de vários tipos, de várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de tecnologia 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas, material informático, entre outros elementos de prova.
17 Junho 2025, 10h22

Seis suspeitos de integrar o denominado Movimento Armilar Lusitano foram detidos por crimes de infrações relacionadas com grupo e atividades terroristas, discriminação e incitamento ao ódio e à violência e detenção de arma proibida, anunciou hoje a Polícia Judiciária.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) adianta ter desencadeado uma operação para cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão (domiciliárias e não domiciliárias), que culminou na detenção de seis pessoas em flagrante delito.

No âmbito da operação “Desarme 3D” foram apreendidos material explosivo de vários tipos, de várias armas de fogo, algumas das quais produzidas através de tecnologia 3D, várias impressoras 3D, várias dezenas de munições, várias armas brancas, material informático, entre outros elementos de prova.

“A investigação resultou da deteção ‘online’ de indicadores de manifestações extremistas por parte de apologistas de ideologias nacionalistas e de extrema-direita radical e violenta, seguidores de um ideário antissistema e conspirativo, que incentivava à discriminação, ao ódio e à violência contra imigrantes e refugiados”, refere a PJ.

Os detidos, segundo a PJ, “são suspeitos de integrar o denominado Movimento Armilar Lusitano (MAL), o qual pretendia constituir-se como um movimento político, apoiado numa milícia armada”.

De acordo com a PJ, os detidos estão “indiciados pela prática de factos enquadráveis nos crimes de infrações terroristas, alteração violenta do Estado de direito e de detenção de armas proibidas”.

Os seis detidos serão hoje presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial de arguido detido.

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