A Direção-Geral da Saúde emitiu, durante a reunião do Infarmed, três cenários possíveis de acontecerem nos próximos meses relativamente à evolução da pandemia, bem como três respostas, consoante o cenário verificado, que o país deve preparar.
Num primeiro cenário, e de acordo com o especialista Pedro Pinto Leite, Portugal não tem de lidar com uma nova variante de Covid-19 e a imunidade ao vírus durante uma média de três anos. Nesta mesma situação, a DGS perspetiva que a incidência cresça consoante a passagem temporal, sendo que a resposta tem de ser de transição, adequando “as necessidades da população ao estado vacinal e à situação epidemiológica do país”.
O segundo cenário implica que a imunidade dure uma média de um ano, mas que Portugal continue sem lidar com uma nova variante. No entanto, e em consequência do aumento da incidência, os internamentos aumentar. Será neste cenário que a resposta tem de ser de controlo, apertando então as medidas de proteção aos cidadãos.
O terceiro cenário apresentado pela entidade de saúde liderada por Graça Freitas é o mais grave. Aqui, Portugal enfrenta uma nova variante de Covid-19, a imunidade dura um ano e a mortalidade começa a crescer. Será nesta fase que as autoridades de saúde, em conjunto com os cidadãos, têm de dar uma resposta de mitigação.
Para estes três cenários, a DGS estudou três fatores constantes, onde a efetividade vacinal é de 70% para infeção e 95% para hospitalização, 85% da população está vacinada e existem dois momentos de mobilidade com a abertura das escolas e festas e encontros.
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