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Dia para a Erradicação da Pobreza: ainda há cerca de 113 milhões de pessoas nesta situação

A redução do número de pessoas que enfrentam situações de pobreza ou de exclusão social na UE é um dos principais objetivos da Estratégia Europa 2020.
Romeo Ranoco/REUTERS
17 Outubro 2018, 07h45

Celebra-se esta quarta-feira, dia 17, o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza. Em 2017, segundo dados avançados pela Comissão Europeia, existiam 112,9 milhões de pessoas, ou seja, 22,5 % da população na União Europeia (UE) em risco de pobreza ou de exclusão social.

Este risco em que se encontram significa que foram afetadas por, pelo menos, uma das três seguintes condições: em risco de pobreza após as transferências sociais (pobreza monetária); em situação de privação material grave; ou a viver em agregados familiares com uma intensidade de trabalho muito baixa.

Após três anos consecutivos de aumentos entre 2009 e 2012 para perto de 25 %, a percentagem de pessoas em risco de pobreza ou de exclusão social na UE diminuiu de forma constante para 22,5 % no ano passado, 1,2 pontos percentuais abaixo do nível de referência de 2008 e 1 ponto percentual abaixo do nível de 2016.

Celebração internacional também chega a Lisboa 

A Câmara Municipal de Lisboa e a Associação Impossible – Passionate Happenings uniram esforços para, ao assinalr esta efeméride, renovarem o seu compromisso a favor de quem está pobre e tem a rua por seu único abrigo.

Durante a manhã, na Sala de Exposições dos Paços do Concelho, realiza-se a conferência “Inapropriável: Justiça e pobreza, o estado do mundo”, seguida de uma tertúlia com o tema “A vida que faz uso das coisas: Será possível uma comunidade Fora do direito?”.

À tarde, a partir das 16h00 realiza-se uma caminhada com início junto ao Arco da Rua Augusta e término na Praça do Comércio, com passagem pelo Rossio e Cais do Sodré. O dia termina com o habitual Momento Memória na Rua Augusta, ao som da música de Roger Waters e Franco Battiato, a dança da Escola de Dança Ana Mangericao (EDAM), a performance do Teatro Académico da Universidade de Lisboa. Para o final está guardado o canto mobilizador do grupo Shout.

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