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Diária de Campanha: Dia da rádio, jantares-comício e o regresso de Pedro Passos Coelho

O segundo dia de campanha para as eleições reuniu, da parte da manhã, os líderes dos partidos com assento parlamentar no Debate das rádios, com exceção de André Ventura, que se ausentou.
27 Fevereiro 2024, 07h30

O segundo dia de campanha para as eleições reuniu, da parte da manhã, os líderes dos partidos com assento parlamentar no Debate das rádios, com exceção de André Ventura.

A propósito da Justiça, Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro estiveram uníssonos quanto a um consenso na reforma necessária na área. “O PS tem disponibilidade de um consenso alargado sobre uma reforma da Justiça, esse consenso deve ser procurado com o PSD”, afirmou o líder socialista. “Estamos disponíveis para esse consenso, não podemos andar a mudar estratégias sucessivamente nesta matéria”, acrescentou Montenegro, afirmando que “Lucília Gago merece uma nota mais negativa do que positiva porque o Ministério Público tem visto as suas investigações contrariadas pelos juízes”.

De destacar que, durante a sua intervenção, Montenegro admitiu que Passos Coelho se juntasse à campanha da AD, o que se veio a concretizar ao início da noite, quando o antigo primeiro-ministro discursou no comício do PSD, em Faro.

Da parte da Iniciativa Liberal (IL) Rui Rocha deixou claro que, ainda que o líder do PSD admita uma hipótese de entendimento com o partido, para os liberais “não sempre foi não”, “Sempre tivemos claro com que nos entendemos e com quem não o queremos fazer. Para nós, não sempre foi não”, destacou o presidente da IL.

Depois do debate, o segundo ponto da agenda de Pedro Nuno Santos “levou-o” para um destino a quase 1445 quilómetros da capital, para um jantar-comício em Ponta Delgada, com intervenções do cabeça de lista do PS/Açores, Francisco César, do presidente do PS/Açores, Vasco Cordeiro.

Do lado do Chega, o comício marcado para o início da tarde em Aveiro, no Hotel Império, impediu André Ventura de participar o Debate das Rádios. O líder do partido de extrema-direita finalizou o dia no distrito de Aveiro, com um comício/jantar no Restaurante “O Júnior”, em Sever do Vouga.

Na agenda de Rui Rocha, por sua vez, estava uma visita ao Porto de Sines a meio da tarde.

Quando à CDU, Paulo Raimundo acompanhado de uma delegação do PCP encontrou-se no Edifício Marconi, em Entrecampos, para uma mobilização em solidariedade com a luta dos trabalhadores da Teleperformance Portugal, que cumpriram na segunda-feira um dia de greve contra a não subida dos salários.

Ainda à esquerda, a coordenadora do BE, depois de ter estado na mobilização em solidariedade com os trabalhadores da Teleperformance, dirigiu-se para Évora, para o jantar do partido com o mote “Fazer o que nunca foi feito”, com a participação de Manuel Canudo, cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Évora, e José Eliseu Pinto, mandatário da mesma lista, no Restaurante dos Bombeiros Voluntários.

Paulo Raimundo e outros membros do partidos encontraram-se no Edifício Marconi, em Entrecampos, em solidariedade com a luta dos trabalhadores da Teleperformance Portugal. O segundo ponto da agenda foi, à imagem dos restantes partidos, um Comício com a presença também de Domingues Abrantes, antigo dirigente do PCP, e João Paulo Delgado, primeiro candidato pelo círculo de Leiria, na Marinha Grande.

Depois de ter participado no debate nos Estúdios RTP, a agenda de Rui Tavares previa uma ação de rua em Lisboa, mais precisamente na zona do Saldanha, com declarações aos órgãos de comunicação social.

Por sua vez, Inês Sousa Real seguiu para Sul, onde tinha marcada uma reunião com a Reitoria da Universidade do Algarve (UALG), no Campus Gambela, em Faro, à margem defendeu que o alojamento estudantil e o acesso a médico de família devem estar assegurados para os mais de 130 mil alunos universitários deslocados.

“O alojamento estudantil tem de ser uma prioridade. Precisamos de ter mais oferta pública e também que o próprio Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ajude precisamente a aumentar o número de camas disponíveis”, disse Inês de Sousa Real, considerando ser necessário “mais oferta pública” e “incentivos aos senhorios”.

Ainda sobre, teve início esta segunda-feira o período para votação antecipada para eleitores internados e presos, que decorre até dia 29.

Ainda sobre o voto antecipado, até ao meio dia de segunda-feira estavam inscritos 93.602 eleitores recenseados, de acordo com um comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI).

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