O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira considerou que “as dificuldades da Dielmar são evidentes” depois de a empresa ter anunciado insolvência, esta segunda-feira, 2 de agosto.
Em declarações aos jornalistas, Siza Vieira destacou que “as dificuldades da Dielmar são evidentes”, situação que o Estado acompanha a situação da empresa “há mais de uma década”.
Segundo o governante “os dinheiros públicos servem para apoiar empresas, salvaguardar os ativos das empresas”. “Não vale a pena pôr dinheiro fresco em cima de uma empresa que não tem salvação”, garantiu o ministro da Economia.
“O Estado ao longo dos anos foi assegurando a capitalização da empresa, primeiro entrando no capital com 30%. Depois em 2017, aquando de uma reestruturação financeira que a empresa passou”, referiu Siza Vieira, acrescentando que “mais de 8 milhões de euros públicos já estão a apoiar a empresa”, um valor que “se calhar o Estado não vai recuperar”.
A Dielmar pediu insolvência esta segunda-feira e em comunicado a que a “Lusa” teve acesso a empresa destacou que os últimos 16 meses foram “longos e duros” e que foi preciso “um esforço imenso e solitário” para conseguir sobreviver e manter os atuais cerca de 300 postos de trabalho.
Os trabalhadores da Dielmar ficaram descontentes coma decisão e como tal vão concentrar-se na segunda-feira junto aos Paços do Concelho de Castelo Branco, avançou a “Lusa”.
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