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Direito de resposta de Ricardo Salgado sobre notícia do quadro de Bruegel

O Jornal Económico publica o direito de resposta de Ricardo Salgado, ao abrigo da Lei de Imprensa. O ex-presidente do BES explica que o quadro de Bruegel, “foi comprado há muitos anos por Manuel Espírito Santo e pertencia ao espólio do Banco Espírito Santo, encontrando-se, pelo menos até à minha saída do BES, numa parede de uma sala de reunião do Banco”.
  • Rafael Marchante/Reuters
18 Abril 2019, 17h17

O Jornal Económico recebeu o seguinte direito de resposta de Ricardo Salgado, ao abrigo da Lei de Imprensa, à notícia “Depois de guardado durante 70 anos, quadro secreto de Ricardo Salgado já pode ser visto em Évora”, publicada a 13 de abril.

“Ao abrigo dos artigos 24.º e seguintes da Lei de Imprensa venho exercer direito de retificação, nos termos que passo a expor:

Nos últimos dias a imprensa tem publicado uma informação tendo como foco o quadro de Bruegel, referindo ser um quadro secreto de Ricardo Salgado.

Tenho mantido silêncio perante inúmeras deturpações da realidade e calúnias publicadas nos Media. No entanto, o título e parte do conteúdo deste artigo são especialmente ridículos para não reagir.

O quadro em causa foi comprado há muitos anos por Manuel Espírito Santo e pertencia ao espólio do Banco Espírito Santo, encontrando-se, pelo menos até à minha saída do BES, numa parede de uma sala de reunião do Banco. Portanto, não era um quadro meu, nem tão-pouco secreto. Sugerirem em notícia que era um quadro que me pertencia e que estaria escondido, é absurdo e desonesto.

Seja como for, fico satisfeito que a coleção do Banco Espírito Santo tenha utilidade pública. É mais uma demonstração do papel que o BES teve em prol do desenvolvimento da cultura em Portugal.

Conforme prevê a Lei, agradeço a publicação desta retificação.”

Ricardo Espírito Santo Silva Salgado

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