O diretor de operações da Volkswagen encabeçou a primeira visita da administração à China, mostrando o compromisso que a empresa tem com a fábrica até 2030. Ralf Brandstaetter notou que na sua visita, nos passados dias 16 e 17 de fevereiro, não viu qualquer sinal de trabalho forçado entre os trabalhadores.
Brandstaetter é o responsável pelas operações da fabricante na China desde o ano passado. Esta visita às instalações pretendeu consolidar as relações externas da fabricante no país.
Segundo a “Reuters”, o COO falou com trabalhadores de diferentes nacionalidades para receber algum feedback da logística, usando um tradutor como recurso. Além disso, a visita às instalações não contou com a supervisão do governo chinês.
“Consigo falar com as pessoas e retirar as minhas conclusões. Consigo tentar verificar os factos e foi isso que fiz. Não encontrei qualquer contradição”, apontou o diretor à publicação. Brandstaetter notou que esta não será a sua última visita à fábrica em Xinjiang.
A Volkswagen está obrigada a manter as operações na China até 2030 devido à joint venture que tem com a SAIC. A visita à China foi uma demonstração de como a empresa não sente necessidade de sair mais cedo que o previsto.
A empresa esteve sob fortes ataques de políticos, sindicatos e grupos de direitos humanos por ter uma fábrica em Xinjiang, local onde os grupos já documentaram abusos laborais, trabalhos forçados e crimes contra a humanidade.
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