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Diretora da Agência Europeia de Medicamentos admite que vacina russa deve ser analisada

Relativamente à vacina da Johnson & Johnson, a diretora da EMA confessa que já esperava os contratempos pelas semelhanças com a vacina da AstraZeneca.
18 Abril 2021, 15h53

A diretora da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Emer Cooke, defendeu a necessidade de se analisar tantas vacinas “quantos possível”, incluindo a vacina russa, segundo o “El País”.

“Precisamos de tantas vacinas de alta qualidade, seguras e eficazes quanto possível. Penso que não devemos discriminar tendo como critério a origem. Se for boa, devemos examiná-la com os mesmos padrões que qualquer outra”, referiu Emer Cooke ao “El País”.

A diretora da EMA admite que ainda não foi vacina, mas revela a vontade de passar pelo processo e assegura: “confiamos nestas vacinas”. Relativamente aos problemas mais recentes com a vacina da Johnson & Johnson, Emer Cook explicou que na EMA esperavam que fosse acontecer pelas “semelhanças com a vacina da AstraZeneca”. Tanto a vacina da AstraZeneca como a da Johnson & Johnson utilizam um adenovírus alterado. “Já tínhamos entrado em contato com a empresa e iniciado um procedimento para investigar possíveis problemas”, confessa.

Emer Cooker espera que no verão esteja concluído 70% do plano de vacinação da União Europeia (UE) para poder reencontrar a família na Irlanda, Londres e Alemanha. No entanto, a diretora da EMA defende igualmente ser preciso estar em alerta “para variantes, para adaptar vacinas existentes e procurar vacinas no futuro. Podemos precisar de doses de reforço”.

 

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