As discotecas e bares vão encerrar mais cedo do que estava previsto para reduzir a propagação do vírus. Já a partir da meia noite de dia 25 de dezembro, os espaços de diversão noturna têm de fechar portas devido ao avanço da variante Ómicron.
“Esta nova variante suscita muitas interrogações e é muitíssimo mais transmissível do que a variante Delta. A má notícia é que a taxa de incidência tem vindo a crescer. A boa notícia é que, com a testagem massiva, o famoso Rt [índice de transmissibilidade] tem vindo a diminuir”, disse esta terça-feira o primeiro-ministro, António Costa, no briefing do Conselho de Ministros extraordinário.
Desde dia 1 de dezembro que para entrar em discotecas e bares em Portugal é obrigatório apresentar um teste negativo, mesmo para as pessoas vacinadas, ou certificado de recuperação, tal como acontece com as visitas a lares, visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, grandes eventos sem lugares marcados (ou em recintos improvisados) e recintos desportivos. O presidente da Associação de Bares e Discotecas da Movida do Porto (ABDMP), Miguel Camões, antecipou que esta medida tenha provocado “quebras de clientela e faturação acima dos 60%, chegando nalguns casos aos 90%”.
Apesar de o Governo ter decidido esta terça-feira, em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, agravar ainda mais as medidas de contenção da Covid-19, o primeiro-ministro garante que haverá “apoios às empresas” de diversão noturna, quer em termos de lay-off simplificado quer no âmbito do programa Apoiar.
As discotecas e bares estiveram 18 meses sem poder exercer a sua atividade normal e acabaram por ter autorização para reabrir a 1 de outubro, no âmbito da última fase do processo de desconfinamento em Portugal. No entanto, desde logo foi necessário apresentar um certificado digital de vacinação contra a Covid-19 para pode frequentar estes espaços.
“Chegamos a uma fase onde, desaparecendo a generalidade das limitações impostas pela lei, entramos essencialmente numa fase de responsabilidade individual de cada uma e de cada um de nós. Não podemos esquecer que a pandemia não acabou e que podendo considerá-la controlada a partir do momento em que tenhamos 85% da população vacinada o risco permanece”, referiu António Costa, no final de setembro, aquando do anúncio da reabertura das discotecas.
Notícia atualizada às 17h15
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