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Disputa de votos entre candidatos a Presidente adia prognóstico para fim do ‘jogo’

Entrada na corrida de Ana Gomes,Marisa Matias e JoãoFerreira baixa fasquia de reeleição de Marcelo e pode travar subida de André Ventura.
19 Setembro 2020, 10h00

A sondagem da Intercampus divulgada pelo “Correio da Manhã” na quarta-feira confirmou aquilo que muitos comentadores anteciparam vir a acontecer a partir do momento em que Ana Gomes, Marisa Matias e João Ferreira apresentaram candidaturas à Presidência da República, acrescentando uma “frente esquerda” à luta para impedir o segundo mandato de Marcelo Rebelo de Sousa, até agora protagonizada por André Ventura e, em menor escala e com muito menor mediatismo, por Tiago Mayan Gonçalves. A reeleição à primeira volta continua a não estar em causa, mas a meta de superar os 70,35% obtidos por Mário Soares em 1991, também em busca do segundo mandato, aparenta ter ficado posta de parte.
Segundo a Intercampus, Marcelo Rebelo de Sousa tem agora 60,3% de intenções de voto, caindo mais de sete pontos desde agosto. Com quatro vezes menos eleitores do que o incumbente, mas alcançado estatuto de challenger, Ana Gomes subiu 5,3 pontos, para 14%, enquanto André Ventura, que anunciou demitir-se da presidência do Chega se ficar atrás da antiga eurodeputada do PS nas eleições presidenciais que serão disputadas em janeiro de 2021, caiu ligeiramente (0,7 pontos), ficando agora com 9,4%.

Bastante atrás vem a eurodeputada bloquista Marisa Matias, que foi a terceira mais votada (só atrás de MarceloRebelo de Sousa e de Sampaio da Nóvoa) nas presidenciais de 2016, com 10,12% dos votos. Na sondagem realizada pouco depois de confirmar a recandidatura, rodeada de profissionais na primeira linha do combate à Covid-19, Marisa Matias subiu dois pontos percentuais no espaço de um mês, para 6,2%, enquanto o também eurodeputado JoãoFerreira não teve direito a avaliação, pois o seu nome ainda não fora confirmado aquando do trabalho de campo da Intercampus. No seu lugar surgia o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, com apenas 2,9% (mais 0,4 pontos do que em agosto), deixando no“fundo da tabela” o advogado portuense Tiago Mayan Gonçalves, apoiado pela Iniciativa Liberal, que não foi além de 0,5% das intenções de voto.

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