A distribuição turística reforçou o seu peso económico no Valor Acrescentado Bruto (VAB), tendo contribuído com 7,6 mil milhões de euros em 2024. Este valor representou 3% do Produto Interno Bruto (PIB), ficando acima dos 2,4% de 2022, segundo um estudo apresentado pela consultora EY, para a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
Em termos fiscais, o segmento gerou 2,6 mil milhões em receitas, o que significou 2,6% do peso total nacional. Portugal foi um dos países da UE 27 onde o contributo do turismo para o VAB e criação de postos de trabalho é maior e com tendência a reforçar-se, tendo verificado um peso de 8,1%, num aumento de 2 p.p. face ao valor de 2010.
Este reforço do contributo para a criação de riqueza no país apenas foi superado, na UE27, pela Croácia e Malta. Já o peso do turismo (não residentes) no consumo em Portugal foi de 14%, de 21% ao nível das exportações e 48% em relação às exportações de serviços.
As microempresas dominam (90%), mas representam apenas 42% do emprego e 29% do VAB.
Entre 2017 e 2024, o volume de negócios da distribuição turística cresceu 53%, de 2,4 mil milhões de euros, para 3,8 mil milhões. Já o O VAB aumentou 57% neste período, passando dos 277 milhões, para os 435 milhões de euros.
A distribuição turística viabilizou, em 2024, 151.812 postos de trabalho em Empreendimentos Turísticos Isolados (ETI) (cerca de 2,9% do emprego nacional). Este valor cresceu 20% face ao registado em 2022.
A distribuição turística também registou um impacto superior nas remunerações em 2024 face a 2022, gerando cerca de 4,2 mil milhões de euros (cerca de 3,3% do total nacional).
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