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Dois portugueses recebem mais de cinco milhões de euros do Horizonte 2020

Os 222 cientistas de excelência elaboraram trabalhos de investigação fundamental relevantes nos últimos 10 anos e foram contemplados com um total de 540 milhões de euros. Aos dois portugueses premiados o prémio foi no valor de 5 milhões.
28 Março 2019, 12h33

O Conselho Europeu de Investigação (CEI) anunciou que dois portugueses integram na lista com nomes dos 222 vencedores do concurso de Bolsas Avançadas de 2018. A estes dois vencedores vão ser atribuídos perto de 5 milhões no âmbito do Programa de Investigação e Inovação da União Europeia, o Horizonte 2020.

Os 222 cientistas de excelência elaboraram trabalhos de investigação fundamental relevantes nos últimos 10 anos e foram contemplados com um total de 540 milhões de euros.

Os projetos aprovados pelos investigadores portugueses foram os seguintes:

RUTTER, um projeto orientado para a construção de um conceito global da Terra, por Henrique Leitão, da Associação para a Investigação e Desenvolvimento de Ciências (FCiências.ID), recebeu financiamento no valor de 2,078 milhões de euros.

STAND4HERITAGE, que agrega novos padrões para avaliação sísmica da construção da herança cultural, por Paulo B. Lourenço, da Universidade do Minho, financiado em 2,968 milhões de euros.

No comunicado enviado às redações, o Comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, afirmou que “estas bolsas apoiam o trabalho de cientistas excecionais por toda a Europa. O trabalho pioneiro que desenvolveram tem o potencial de fazer a diferença na vida quotidiana das cidadãos e de fornecer soluções para alguns dos nossos desafios societais mais urgentes. O CEI dá a esses investigadores brilhantes a possibilidade de seguirem as suas ideias mais criativas e de desempenharem um papel decisivo no avanço de todos os domínios do conhecimento.”

Estas bolsas premeiam investigação de excelência em todas as áreas científicas e os concursos estão abertos a investigadores de qualquer nacionalidade. Nesta ronda, os países com mais investigadores premiados foram o Reino Unido (47), a Alemanha (32), a França (31) e a Holanda (23).

Para além de permitirem que investigadores de topo concretizem as suas melhores ideias, estas bolsas levam também à criação de emprego para aproximadamente 2 mil pós-doutorados, estudantes de doutoramento e outros membros das equipas de investigação dos bolseiros.

 

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