A Philip Morris Internacional (PMI), multinacional da qual a Tabaqueira é subsidiária em Portugal, atingiu este ano o décimo lugar ao subir 22 posições no ranking que determina as empresas mais bem geridas de acordo com os fundamentos da gestão eficiente. Este ranking é elaborado pelo The Drucker Institute e publicado anualmente pelo The Wall Street Journal.
Este ranking que engloba 250 empresas e avalia cotadas nas Bolsas de Valores de Nova Iorque e Nasdaq, é liderada pela Apple e coloca nas primeiras posições empresas como a Microsoft, Nvidia, Intel e Mastercard. Logo de seguida surge a Johnson&Johnson, Procter&Gamble, Alphabet, Adobe e a Phillip Morris Internacional encerra o top10 depois de subir 22 posições em relação ao ranking do ano passado.
“O ranking Management Top 250, que é uma medida holística de eficiência corporativa – por eficiência entenda-se “fazer bem feito o que é correto” – compara empresas através da utilização dos princípios de gestão do falecido guru Peter Drucker, “pai” da gestão moderna, para identificar os negócios que são geridos de forma mais eficiente”, pode ler-se no artigo publicado no “The Wall Street Journal”.
Os aumentos nos resultados relativos à inovação e à responsabilidade social justificaram a subida de 22 lugares da dona da Tabaqueira neste ranking. Note-se a transição na produção de cigarros para produtos sem fumo assim como as métricas relativas à transformação do negócio visíveis na conversão das fábricas.
Destaque ainda para outra métrica relevante que passa pela vinculação feita entre 30% da remuneração variável dos gestores a um índice de sustentabilidade desenvolvido pela empresa para comunicar o seu progresso de transformação, que inclui por exemplo a redução da produção de cigarros e o incremento nos produtos alternativos (que já representam 38% das receitas da empresa no terceiro trimestre deste ano).
A dona da Tabaqueira tem como objetivo, até 2030, tornar-se num negócio maioritariamente sem fumo (com mais de dois terços das receitas a serem originadas na venda de melhores alternativas aos cigarros, sem combustão).
Note-se que, em 2024, 842 empresas foram listadas e ordenadas de forma decrescente nas seguintes categorias: satisfação de clientes; inovação; responsabilidade social; desenvolvimento e envolvimento com os colaboradores e capacidade financeira.
Este trabalho de listagem e ordenação baseou-se em 35 indicadores cuja informação proveio de fornecedores externos às empresas. O modelo estatístico que produz o ranking foi criado por investigadores do Instituto Drucker da Universidade de Claremont e pode ser consultado na íntegra aqui.
De acordo com o artigo publicado no “The Wall Street Journal”, este ranking “faz o retrato do ano de junho de 2023 a junho 2024 – um período marcado por taxas de juro ainda elevadas, uma inflação em arrefecimento, mas marcada por uma perceção dos consumidores de que os preços se encontram ainda elevados, tensão marcada pela campanha presidencial (que viria a ter lugar apenas em novembro), debates intensos de regresso ao trabalho presencial e um aumento de insatisfação laboral”.
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