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Dona das marcas Nacional e Milaneza compra totalidade do capital da checa Europasta

“Operação dá continuidade à estratégia de consolidação e crescimento inorgânico por parte da Cerealis, aumentando a sua participação num ativo estratégico, já que se trata de uma das principais fábricas de massas do centro da Europa”, justifica, em comunicado, o grupo português com mais de cem anos de história, que já controlava 58,33% da empresa checa.
7 Setembro 2024, 12h53

O Grupo Cerealis, que detém as marcas Milaneza e Nacional, anunciou a compra da totalidade da fabricante checa Europasta.

“Esta operação dá continuidade à estratégia de consolidação e crescimento inorgânico por parte da Cerealis, aumentando a sua participação num ativo estratégico, já que se trata de uma das principais fábricas de massas do centro da Europa”, justifica, em comunicado, a empresa portuguesa com mais de cem anos de história.

O valor do negócio não foi revelado.

A empresa da Maia – que apresenta a Europasta como um dos seus eixos de crescimento -, já detinha, desde o ano passado, 58,33% do capital social da fabricante checa.

A propósito do negócio, Pedro Moreira da Silva, CEO da Cerealis, diz que a compra da Europasta, “além de consolidar e ir ao encontro da estratégia de crescimento definida”, amplia a capacidade do grupo de servir clientes em diferentes países.

“Vamos ser capazes de escolher o melhor centro de produção para cada ponto de entrega de forma a prestarmos um melhor serviço, aumentarmos a nossa eficiência e minimizarmos as emissões de CO2 na cadeia de abastecimento. A Europasta é um ativo chave no nosso processo de expansão e será também uma base importante para possíveis novas aquisições naquela geografia”, acrescenta o mesmo responsável, citado em comunicado.

Atualmente, a Cerealis soma 11 marcas comerciais, como a Nacional, Milaneza, Napolitana e Adriana, contando com 760 trabalhadores nos quatro centros de produção certificados – Trofa, Maia, Porto e Lisboa.

Em agosto de 2021, o grupo da Maia foi comprado pelas sociedades de investimentos Tangor Capital, da família Silva Domingues, e Teak Capital, holding pessoal de Carlos Moreira da Silva

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