Donald Trump, ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato pelo Partido Republicano às eleições presidenciais de novembro próximo, ficou ferido na orelha direita após um tiroteio num comício em Butler, estado da Pensilvânia, na noite passada.
“Esta noite (sábado), testemunhamos aquilo a que chamamos uma tentativa de assassínio contra o nosso antigo Presidente Donald Trump”, afirmou o responsável do FBI em Pittsburg, Kevin Rojek. Em conferência de imprensa, adiantou que o FBI está “perto de identificar” o autor do disparo contra Trump.
O atirador, que foi abatido por agentes dos serviços secretos, encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, informaram as autoridades de Butler.
“Temos analistas dos serviços secretos a trabalhar incansavelmente para tentar identificar o indivíduo que fez isto e os motivos que o levaram a fazê-lo. Neste momento, precisamos da ajuda do público”, disse Kevin Rojek.
As imagens mostradas pela CNN Internacional mostram que Trump tinha começado a discursar quando se começaram a ouvir estrondos. Baixou-se rapidamente e de seguida foi coberto pelos guarda costas que o levaram do palco para o carro a metros dali, erguendo o punho desafiador quando se levantou e mostrando sangue na orelha direita, como se pode ver nesta imagem da agência Lusa.
A sua campanha informou, mais tarde, que o candidato pretende estar presente na convenção republicana que se realiza na próxima semana no Wisconsin, onde deverá ser oficialmente nomeado candidato à Casa Branca pelo Partido Republicano: “O Presidente Trump está bem” e “espera juntar-se a todos vós em Milwaukee”, no Wisconsin.
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden, candidato pelo partido democrata, condenou o acontecimento perante as câmaras da televisão, confessando-se aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem” e afirmando que “não deve haver lugar para este tipo de violência na América”.
Nas últimas horas choveram condenações ao ataque. António Guterres, secretário-geral da ONU, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita, Keir Starmer, primeiro-ministro britânico bem como os presidentes brasileiro, Lula da Silva, e argentino, Javier Milei, estão entre os líderes mundiais que expressaram indignação perante o sucedido.
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