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Dow Jones soma mais 120 pontos mas não foge às quedas semanais, tal como S&P 500

O S&P 500 registou a sua segunda seguida de perdas, algo que não acontecia há três meses, num dia em que o Nasdaq também sofreu com a passagem do ímpeto das cotadas tecnológicas para títulos procíclicos.
21 Maio 2021, 21h21

Wall Street fechou a semana em terreno misto, com o Dow Jones a subir cerca de 120 pontos apesar das quedas no S&P 500 e Nasdaq, com os mercados a virarem-se para as procíclicas novamente em detrimento dos títulos tecnológicos.

O Dow Jones avançou 0,37% até aos 34.208,90 pontos, ao contrário do S&P 500, que permaneceu relativamente invariável ao perder meros 2 pontos. Já o Nasdaq caiu 0,48% para os 13.470,99 pontos.

Numa análise semanal, Dow e S&P ficaram no vermelho, sendo que esta marca a segunda semana consecutiva em que o segundo índice perde terreno, algo que não sucedia desde fevereiro.

O sector financeiro destacou-se como dos maiores ganhadores da sessão, com títulos como o Bank of America, Goldman Sachs, Citigroup e Morgan Stanley a fecharem com ganhos entre os 1,24% do Bank of America e os 2,16% do Morgan Stanley.

Também a Boeing fechou com uma forte valorização acima de 3%, depois de uma reportagem da Reuters revelar os planos da construtora aeronáutica de aumentar a produção do seu 737 Max até à capacidade máxima em 2022.

Já o sector tecnológico fechou com os principais títulos no vermelho, com os chamados ‘FAANG’ (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google) a perderem entre 0,5% e 1,5%. A estes junta-se a Tesla, que tem sofrido com as perdas no mercado das criptomoedas, sobretudo devido à desvalorização da Bitcoin. O conhecido ativo virtual caiu abaixo dos 38 mil dólares (31,12 mil euros) durante a sessão, depois do banco central chinês anunciar novas medidas a impedir a utilização destas divisas.

O petróleo retomou a trajetória ascendente que havia sido interrompida durante esta semana, registando o barril de crude uma subida acima dos 3%, estando agora a valer 63,84 dólares (52,38 euros). Já o barril de brent, a referência para o mercado nacional, vai negociando 2,43% acima, nos 66,69 dólares (54,72 euros).

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